Sérgio Cabral deverá retornar, ainda nesta segunda-feira (02/05), ao Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste da Rio de Janeiro. Isso acontecerá devido a uma denúncia, relatada pelo programa ”Fantástico”, da ”TV Globo”, no último domingo (01/05), de que o ex-governador fluminense teria regalias onde está atualmente detido, isto é, na Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói, na Região Metropolitana do estado.
A referida fiscalização encontrou no presídio aparelhos celulares, anabolizantes, cigarros e notas fiscais de pedidos de comida, incluindo a de um restaurante árabe no valor de mais de R$ 1.500.
Em uma das imagens divulgadas, é possível identificar uma equipe da Vara de Execuções Penais entrando na unidade prisional. Lá, nota-se, em uma área externa, Cabral e o tenente-coronel Claudio Luiz de Oliveira, condenado a 36 anos de prisão pelo assassinato da juíza Patricia Acioli, ocorrido em agosto de 2011.
De acordo com relatos do juiz Marcelo Rubioli, responsável por determinar a volta de Sérgio Cabral a Bangu, uma cena em específico chamou a atenção.
”No momento em que os fiscais entraram na galeria, eu vi que havia uma porta ao lado e, antes de eu entrar, vi esse policial que é preso recebendo uma sacola verde. Quando ele me viu, ficou sem ação e jogou a sacola por cima da cerca. Mas acho que ele se assustou e não jogou com tanta força. Ela caiu dentro da unidade. E, ao lado dessa área onde se encontrava esse policial, nós vimos, nas filmagens, que só se encontravam Cabral e o coronel Claudio. Então, há um indício de que esse material fosse deles”, explicou.
Vale ressaltar que, dentro da sacola citada por Rubioli, havia 2 celulares, mais de R$ 4 mil em espécie e alguns cigarros de maconha. Em uma das mesas, na área onde Sérgio Cabral e Claudio Luiz estavam, os agentes encontraram um caderno com registros de pagamentos realizados em dinheiro, débito e crédito.
Condenações e prisão
Governador do RJ entre 2007 e 2014, Sérgio Cabral foi preso em novembro de 2016. Somadas, suas condenações pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, entre outras acusações, chegam a mais de 410 anos anos de prisão.
Ele está no Batalhão Especial Prisional (BEP) da PMERJ desde setembro de 2021. Anteriormente, cumpria pena em Bangu 8. Na ocasião, a transferência para o presídio em Niterói teve o aval do juiz Marcelo Bretas, cumprindo decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin.
Para tal, Fachin acatou um pedido dos advogados do ex-governador para que ele se mantivesse longe de pessoas citadas em depoimentos de seu acordo de delação premiada.
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E depois desse presídio ele vai pra qual? Pois ele vai continuar sendo tratado como rei em qualquer um!!!!!
Esse país é um nojo.! Graças ao Universo logo menos estou LONGE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!