Em homenagem aos cem anos da morte de João do Rio, site organizado pela jornalista Cristiane d’Avila disponibiliza, em acesso livre, textos inéditos do repórter e cronista. Os escritos estão no site Bilhetes do João do Rio (clicar aqui).
São arquivos digitais da coluna Bilhete do jornal A Pátria, fundado por ele meses antes de sua súbita morte, em 23 de junho de 1921.
As 52 colunas estão transcritas, organizadas por data de publicação e podem ser consultadas por ano, mês e palavras-chave.
João do Rio é pseudônimo de João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto. Ele foi um jornalista, cronista, tradutor e teatrólogo brasileiro. Era membro da Academia Brasileira de Letras, o primeiro a tomar posse usando o tradicional fardão.
João foi pioneiro nas reportagens de rua. Um dos precursores a ir onde a notícia estava. Isso também lhe deu muito material para suas deliciosas crônicas; que retratavam o cotidiano da cidade do Rio de Janeiro.
Homossexual, negro e obeso, ele enfrentou muitos preconceitos para ser reconhecido pelo brilhante profissional que foi.
Toda essa atividade tornou João do Rio muito popular. Tanto que quando morreu, vítima de um enfarte fulminante em um táxi, as ruas do Centro da cidade ficaram tomadas de pessoas que caminharam até Botafogo, rumo ao Cemitério São João Batista, onde o escritor foi enterrado.