Somar para fortalecer é tema da 29ª Parada LGBTQIA+ do Rio de Janeiro

Evento histórico marca luta por direitos iguais e visibilidade LGBTQIA+ na cidade

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Parada do Orgulho LGBT leva milhares à orla de Copacabana. Reprodução: Tânia Rêgo/Agência Brasil.

Nesta sexta-feira (28), em celebração ao Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, foi revelado o tema da 29ª Parada do Orgulho LGBTI+ Rio, agendada para o dia 24 de novembro na praia de Copacabana, Zona Sul da cidade. Com o lema “Somar para Fortalecer”, a organização do evento visa abordar questões de diversidade, cidadania LGBTQIA+, sustentabilidade ambiental e responsabilidade com o planeta.

A Parada no Rio é elaborada há 29 anos pela organização não governamental (ONG) Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT. Segundo a entidade, é a primeira parada do país. A marcha marca a luta por direitos iguais, combate a intolerância, ao preconceito e ao ódio.

Neste ano, diante de desastres ambientais, como as cheias do Rio Grande do Sul, a sustentabilidade também entra na pauta. Segundo o Grupo Arco-Íris, é necessária a mobilização de sujeitos e segmentos sociais para que sejam alcançados os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

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Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) constituem uma agenda global voltada para promover o desenvolvimento social, a proteção ambiental e a prosperidade econômica em escala mundial. São ao todo 17 objetivos e 169 metas acordados pelos países-membros durante a Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, realizada em setembro de 2015, em Nova York.

Conforme o presidente do grupo e coordenador geral da Parada do Orgulho LGBTQIA+ Rio, Cláudio Nascimento, a escolha do tema é um momento importante do evento.

“A gente tem feito um esforço ao longo dessas 29 edições aqui no Rio de Janeiro de sempre levar temas muito politizados de mobilização da comunidade e também de cobrança dos governos para que produzam políticas públicas pró-direitos da comunidade, pró-cidadania LGBTI. A gente sempre se preocupou de ter temas extremamente politizados, mas que conseguisse também ser traduzido numa linguagem que fosse entendido pela população em geral”, afirmou Cláudio.

Com quase 30 anos de existência, a Parada do Rio é um marco importante para a visibilidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queer, intersexo, assexuais e outras. O coordenador ainda relembra por que em 1995 foi preciso ocupar as ruas.

“Porque naquele momento se tinha ainda muito medo de expressar o afeto em público, de se colocar em público, porque sempre tinha aquelas frases assim, não tenho nada contra vocês, desde que sejam entre quatro paredes. Tinha essa ideia de que a gente tinha que viver no esconderijo, no silêncio. E a gente precisava, então, romper com essa invisibilidade e com esse silêncio. Precisava ocupar as ruas e também trazendo à cena pública o nosso afeto”, expõe.

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