StartupRio investiu mais de R$ 15 milhões em projetos de empreendedores digitais no Estado

Em 9 anos, o StartupRio já investiu mais de R$ 15 milhões em 260 startups. O objetivo atual é ampliação do projeto para 20 polos estaduais

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Foto: Stock Photos no Pexels

Criado em 2013, para incentivar o desenvolvimento e a qualidade do ecossistema de empreendedorismo digital no Estado do Rio de Janeiro, o StartupRio realizou, nesta sexta-feira (23), a 4ª edição do seu programa de seleção. Ao todo, foram contempladas 87 startups, de nove municípios fluminenses: Barra Mansa, Campos dos Goytacazes, Engenheiro Paulo de Frontin, Itaperuna, Macaé, Mangaratiba, Petrópolis e Vassouras.

Os novos empreendimentos receberão aporte financeiro da entidade, que é ligada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação. Em nove anos, o StartupRio, que tem o apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), já investiu mais de R$ 15 milhões em 260 startups.

O objetivo atual da Faperj é ampliar o projeto para 20 polos distribuídos por todo o Estado do Rio. Para isso, a entidade pretende lançar um novo edital para que os novos empreendedores selecionados tenham acesso à realização dos seus objetivos, e a sociedade seja premiada com novos serviços, geração de emprego e de renda. De acordo com Marcos Neme, coordenador do programa, a proposta tem como finalidade incentivar novas ideias que possam ser incorporadas pelo mercado.  

“O programa procura estimular, apoiar e alavancar iniciativas de inovação em tecnologia digital, buscando transformar o estado em um ambiente propício e atrativo para o desenvolvimento do empreendedorismo digital”, afirmou Neme.

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A “Jolly”, um marketplace de recreação infantil, é uma das inciativas apoiadas pelo StartupRio. O projeto cria uma interlocução entre a necessidade de diversão por parte de uma criança e um espaço recreativo atraente e seguro perto de casa. A demanda é resolvida através do agendamento de sessões recreativas por meio de tecnologia de geoposicionamento.

A proposta da “Jolly” é permitir que as crianças tenham acesso a serviços de entretenimento e educação lúdica de forma adequada às suas necessidades. Para isso, o sistema dispõe de diversas opções de lazer e educação não-formal destinada a crianças a partir dos 4 anos e adolescentes até os 15 anos.

Por enquanto a plataforma, que surgiu durante a pandemia, será implantada apenas em condomínios e espaços públicos, onde os pais serão convidados a acompanhar a sessão. Depois, serão abertos cadastros para casas de festas, sítios, ateliês e playcenters, que deverão se adequar a algumas regras de segurança, segundo uma das idealizadoras do projeto, Raquel Nunes Graça.  

Outro projeto surgido através do apoio da StartupRio foi o “Siri Recicle de Casa”, uma plataforma de conexão entre geradores de recicláveis residenciais, catadores e ecopontos. Segundo Rafael Scarpe Simão, criador da plataforma, tal tipo de iniciativa, incluindo parcerias com poder público e empresas, ainda não existe.

Fazemos a gestão da logística reversa das residências até os ecopontos para separação, sendo uma ferramenta para catadores e ecopontos. Recebemos as solicitações de coletas de resíduos, agrupamos em pacotes de coletas considerando localização e agenda e disponibilizamos para o aceite dos catadores, que realizam as coletas e vendem os resíduos em ecopontos parceiros,” explicou Rafael Simão.

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