Supeito de integrar Cartel de Medellín e condenado a 40 anos de prisão, colombiano é preso na Muzema

Juan Estebán, que estava foragido desde 2010, já morou no Chile e vive no Rio desde meados de 2016

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O colombiano Juan Estebán (de camisa branca), suposto integrante do Cartel de Medellín, condenado a 40 anos de prisão e foragido desde 2010, foi preso nesta segunda-feira (12), na Muzema, na Zona Oeste (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

O colombiano Juan Estebán Avendaño Perez, suspeito de ser integrante do Cartel de Medellín, e condenado a 40 anos de prisão pela morte de um policial na Colômbia, em 2010, foi preso nesta segunda-feira (12/12), na Muzema, na Zona Oeste do Rio. A prisão fo efetuada por policiais da 11ª DP (Rocinha), com o apoio da Polícia Federal e da Interpol.

Juan Estebán, que estava foragido desde 2010, já morou no Chile e vive no Rio desde meados de 2016. Ele foi preso na casa de sua companheira.

De acordo com as investigações das autoridades colombianas, Juan Estebán devia cerca de 10 milhões de pesos colombianos para o policial Juan Camilo. E para se esquivar desse pagamento, ele planejou o assassinato do policial.

Depois do crime, de grande repercussão na Colômbia, ele fugiu para Santiago, no Chile, onde permaneceu até meados de 2016. Depois veio morar no Rio de Janeiro.

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No Brasil, as polícias Civil e Federal apuraram que Juan Estebán seria integrante do Cartel de Medellín, um dos maiores grupos de tráfico internacional de drogas, criado em 1972 pelo traficante Pablo Escobar. Juan Estebán seria o elo do grupo com traficantes brasileiros.

Em novembro, durante uma investigação sobre o tráfico de drogas na Rocinha, na Zona Sul do Rio, policiais da 11ª DP receberam a informação de que um colombiano frequentava a comunidade. Nos bancos de dados nacionais não havia qualquer menção a Juan Estebán.

Mas o nome do colombiano constava da lista do alerta vermelho da Interpol – que é um pedido para localização e prisão de pessoas com mandados pendentes para extradição, entrega ou ação legal similar.

A Polícia Federal fez contato com a Interpol e as forças de segurança da Colômbia, que confirmaram identificação, a gravidade do caso e a condenação de Juan Estebán.

Com o mandado de prisão expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) dez agentes das polícias Civil e Federal e da Interpol desencadearam a operação que resultou na prisão de Juan Estebán. O preso foi levado primeiro para a 11ª DP e depois encaminhado à sede da Polícia Federal, na Zona Portuária do Rio.

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