Supermercados Mundial quase demitiu 400 pessoas por empurra-empurra entre Light e CET-Rio

A unidade está totalmente pronta e não foi inaugurada por conta de burocracias de aprovação, o que quase acarretou demissões

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Imagem Meramente Ilustrativa/Reprodução: Internet

O Supermercados Mundial investiu em uma reforma significativa em sua filial na Rua do Matoso, 60, na Praça da Bandeira, entretanto, um impasse entre a Light, concessionária de energia elétrica, e a CET-Rio, da Prefeitura do Rio, está impedindo a inauguração do estabelecimento. A situação se arrastava há cerca de um mês, o que fez o estabelecimento tomar medidas drásticas e ameaçar demitir os 400 empregados que aguardam para iniciar os trabalhos. Esse foi o teor do desabafo público de um de seus sócios, nesta terça-feira (17/01), em uma rede social.

A equipe do estabelecimento, após a conclusão das obras, solicitou à Light um aumento na carga elétrica para atender às demandas da filial renovada. E o que deveria ser um simples procedimento transformou-se em um grande problema para o empreendimento, pois a empresa não realizou o serviço, que dependia da ação da CET-Rio em autorizar a obra, para a qual seria necessário bloquear duas esquinas segundo o órgão de engenharia de tráfego, e uma esquina apenas segundo a Light.

A falta de uma previsão para a solução do problema, impossibilitou por completo a operação do empreendimento, o que levou o Supermercado Mundial à cogitar a difícil decisão de desligar parte dos funcionários contratados para operar a filial na Tijuca, que totaliza 400 colaboradores.

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O dia de hoje foi marcado por uma grande polêmica causada pela publicidade dada ao assunto após o desabafo do sócio do Mundial Ricardo Leite em um grupo de WhatsApp: “Estamos há quase um mês com a loja praticamente pronta. Mas não conseguimos inaugurar por que a Light não faz a ligação da luz. Como nao temos a menor previsão de conseguir resolver o problema, hoje vamos começar a desligar parte dos 400 funcionários contratados para operar a filial. Perde a população, perdem os funcionários, perde o Estado, perde a nossa empresa e perde a Light.”

A assessoria de imprensa do Supermercado Mundial, em nota ao DIÁRIO DO RIO, amenizou as palavras do dono e informou que “durante o período da reforma, todos os colaboradores da filial foram realocados em outras unidades da rede, garantindo a continuidade de suas funções e trabalho. Não há previsão de cortes ou redução no quadro de funcionários em virtude dessa reestruturação.”

A reabertura da filial, que estava prevista para acontecer na segunda semana de 2024, no dia 9 de janeiro, precisou ser adiada, pois aguarda a autorização da Light, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica, para retomar as operações e atender à demanda da comunidade local.”

Já a Light informou que vai verificar o caso. “A empresa atende os pedidos de aumento de carga dentro do exigido pela legislação. No entanto, existem muitos casos que a empresa não faz o aumento de carga em função da falta de documentação entregue à concessionária ou por sistema inadequado para que a empresa possa fazer a ligação com segurança até para o cliente.

De acordo com o administrador de imóveis Wilton Alves este “empurra-empurra” entre a Prefeitura e as concessionárias é cada vez mais comum no Rio de Janeiro. “Ninguém quer tomar a responsabilidade e tentam nos empurrar de um lado pro outro. Ocorre a mesma coisa com a Águas do Rio, a Light, a Rio Águas, às vezes parece que eles têm prazer em não resolver e dizer pra gente procurar outro. E o outro, diz pra gente procurar o um. Me solidarizo.”

O desabafo de Leite acabou por unir as partes envolvidas em torno de uma solução. No final do dia, a Light, a CET Rio e o Mundial acabaram se resolvendo e os funcionários da filial vão em breve iniciar os trabalhos. O impasse entre a Light e a CET Rio acabou e a obra será executada, permitindo que os consumidores da Tijuca e adjacências, ainda este mês, possam conhecer as novas instalações do estabelecimento.

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18 COMENTÁRIOS

  1. Peço a Deus que empresas melhores possam abrir as portas para todos,onde sejam valorizados e ninguém se ache melhor que ninguém,o empresa pra ter puxa saco de liderança igual a essa,engraçado q esse tipo de gente acha q vai virar o dono do mercado,os donos não dar um boa tarde pros funcionários,se o trabalhador não meter a mão o mercado não funciona,vcs vão morrer e não vão levar nada,seus filhos q vão ficar brigando.
    Cansei de ver esses bacanas q vão fazer compras tratar os funcionários como um ferrado,e o gerente ainda fica a favor do cliente achando que eles são um deus e o colaborador um lixo sem valor.Que feche todos,pq Deus não desampara os seus filhos.Bando de ricos miseráveis

  2. A pessoa vive mais no mercado do que com a família,peço a Deus que empresas melhores possam abrir as portas para todos,onde sejam valorizados e ninguém se ache melhor que ninguém,o empresa pra ter puxa saco de liderança igual a essa,engraçado q esse tipo de gente acha q vai virar o dono do mercado,os donos não dar um Boa tarde pros funcionários,se o trabalhador não meter a mão o mercado não funciona,vcs vão morrer e não vão levar nada,seus filhos q vão ficar brigando.
    Cansei de ver esses bacanas q vão fazer compras tratar os funcionários como um ferrado,e o gerente ainda fica a favor do cliente achando que eles são um deus e o colaborador um lixo sem valor.Que feche todos,pq Deus não desampara os seus filhos.Bando de ricos miseráveis

  3. Sra e Sr.
    A Light é uma empresa privada e como tal alardeiam os privatistas, deveria dar o exemplo de empresa de mercado,como defendem os senhores que tanto condenam as empresas públicas.Ela simplesmente faz igual ou pior que uma estatal

  4. Ausência total de boa vontade! É assim que ficamos ao bel prazer dessas concessionárias, autarquias e etc com tanta burocracia para fornecer o serviço ao público que paga em dia suas contas. Pelo contrário é cortado o fornecimento. A falta de políticas públicas é corroído pela corrupção.

  5. Ausência total de boa vontade! É assim que ficamos ao bel prazer dessas concessionárias, autarquias e etc com tanta burocracia para fornecer o serviço ao público que paga em dia suas contas. Pelo contrário é cortado o fornecimento. A falta de políticas públicas é corroído pela corrupção.

  6. Aleluia!
    É uma pouca vergonha essa soluça de quem é a responsabilidade disso ou daquilo.
    Se faz por debaixo dos panos está errado e se quer fazer o certo não se consegue. Uma burocracia infernal.
    Tem que acabar com essas concessionárias Light, CET Rio e pronto.
    Palhaçada tremenda….
    Isso deve ser para sempre estar ba mídia.

  7. Não existe essa de empresa pequena e grande. Todas elas independente de porte são coagidas seja por representantes da autoridade ou de prestadores de serviço. É a taxa de oxigênio, a encomenda, o pixuleco, o cascalho, etc…Só não dá para acreditar na teoria de que quem paga é o funcionário. É a economia pura e simplesmente. Para uma empresa dessas contratar funcionário ele entre ganhando salário sem trabalhar para o público, é treinado, alimentado, recebe fardamento e transporte. Porém, se o empreendimento não é posto pra funcionar, ou é reabsorvido em outras unidades, e aí entra a força de empresa de maior porte ou é desligado. Se a loja não funciona, não gera receita, imposto, emprego direto e indireto, que está sendo esquecido na matéria (costuma ser uma razão de 4 por 1), consumo. Por conta dessas cagadas que o Rio se torna um lugar bem escroto para a atividade econômica e quem perde é o cidadão que paga no final de alguma forma.

  8. É triste ver que o trabalhador que não tem nada haver, sempre pagar o Pato pela irresponsabilidade dessas empresa. Você não tem valor, vc e substituível, o corte Começa pelos funcionários que não tem nada haver! Por isso não dê a vida por empresa nem uma, ainda mais mercado que te escraviza de domingo a domingo é msm assim querem tirar o mínimo do nosso direito. Faça só que foi feito pra fazer, o que nunca é só isso ainda mais no mercado mundial.

    • Se você fosse dono de um estabelecimento – qualquer um – faria a mesma coisa ou talvez pior!
      Pagar por funcionários sem prestação de serviço e vendas seria incoerente, sem lógica.
      Esse discursinho vitimista colocando o empresário sempre como vilão é típico da esquerda caviar que diz odiar a burguesia, mas adora se deleitar nos bens de consumo e serviços do capitalismo… o que lhes falta são os meios para tal.

  9. Por isso que não se deve dar a vida por uma empresa: o primeiro corte de despesa é sempre o funcionário. Nunca faça nada além daquilo para que foi contratado

    • E se fosse você o empregador não faria diferente!
      Qual o sentido de manter um empreendimento com despesas com funcionários se não funciona?
      Acaso empreendedores vivem de caridade?! Você viveria?!

  10. Todas as noites temos picos de luz no condomínio onde moro no Recreio do Bandeirantes, temos centenas de registros acionando a Light e nada muda. A luz vai e volta umas 15 vezes a noite toda.

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