Supermercados do RJ mantêm saldo positivo de contratações, aponta levantamento

Segundo o levantamento da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro, a receita do setor cresceu 0,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior

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Foto: Agência Brasil

Em outubro deste ano, foram abertas 528 vagas de trabalho com carteira assinada em supermercados do Estado do Rio de Janeiro. Foi o segundo mês consecutivo de saldo positivo, tendo em vista as contratações de setembro, que chegaram a 806. O resultado fluminense alavancou o nacional, atingido 12.267 postos de trabalho.

A informação foi divulgada pela Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), que também analisou os dados de receita, vendas e da cesta básica medida pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).

Segundo Fábio Queiróz, o Presidente ASSERJ, a tendência é fechar o ano com saldo positivo, pois novembro e dezembro costumam ser meses que registram aumento de contratações e vendas. “Foi um ano difícil para o setor, com inflação alta, e situações externas que impactaram nos preços, como a guerra da Ucrânia. A partir de novembro, no entanto, tivemos eventos que contribuíram para uma retomada, a primeira Copa no verão, Black Friday e as festas de fim de ano. Projetamos aumento de receita e novas contratações”, analisou.

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Vendas

Em outubro, as vendas do varejo fluminense voltaram a crescer (+1,2%), já descontada a inflação. O desempenho fluminense foi bem melhor que a média nacional (+0,4%), na comparação com o mês anterior. O resultado nacional foi limitado pela queda nas vendas dos supermercados (-0,1%). “Este resultado está alinhado às expectativas otimistas da ASSERJ para o segundo semestre, diante da maior geração de emprego e do aumento dos benefícios sociais federais”, comentou Fábio.

No acumulado no ano de 2022, por sua vez, no setor de supermercados, foram registrados resultados distintos entre o setor no Brasil (+1,0%) e no Rio de Janeiro (-3,1%), indicando que a economia fluminense performou em patamar inferior à economia nacional esse ano.

Cesta Básica Fluminense

Em relação à cesta básica, medida pelo DIEESE em novembro, o Rio de Janeiro registrou alta de 1,8%, em relação ao mês anterior. E assim como em setembro, o destaque foi para o aumento do preço da batata e do tomate, devido a particularidades sazonais e intempéries climáticas. Por outro lado, algumas tendências de mercado culminaram em uma queda nos preços do leite integral, feijão preto e do café em pó.

No Brasil, foram verificados aumento de preços em 12 das 17 capitais pesquisadas em novembro. O custo da cesta básica carioca (R$ 749,25) se manteve como quarto maior do país, atrás de São Paulo (R$ 782,68), Porto Alegre (R$ 781,52) e Florianópolis (R$ 776,14).
No acumulado do ano até novembro, o preço da cesta básica apresenta inflação de dois dígitos tanto no Rio de Janeiro (+12,5%), como no Brasil (+11,2%), variações superiores às observadas em 2021, tanto no Estado (+7,3%), como no país (+9,6%).

Em relação à inflação, o custo de vida foi menor no Rio de Janeiro em novembro, ficando em 0,34% no IPCA. No país, a taxa oficial de inflação ficou em 0,41% no mês passado. No acumulado do ano, o consumidor fluminense também pagou menos do que o brasileiro em geral em alimentos e bebidas e produtos de higiene pessoal. Visto que no Estado do Rio, a alta foi de 11,1% em alimentos e bebidas no estado contra 12,4% no país, entre janeiro e novembro. Já em relação aos itens de higiene pessoal, a alta acumulada no mesmo período foi de 9,4% no Rio, abaixo dos 12,6% registrados no país.

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