Nesta quinta-feira (14/12), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou um alerta sobre um surto de Doença Diarreica Aguda (DDA), incluindo casos de gastroenterite, que atingiu Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, com 22 confirmações registradas na última semana. A SMS esclareceu que, embora casos individuais da doença não exijam notificação compulsória, surtos são investigados e monitorados para detectar possíveis alterações locais.
A secretaria ressaltou seu compromisso com o monitoramento permanente, visando identificar mudanças nos padrões locais que possam indicar surtos ou epidemias. Isso permite a adoção rápida de medidas preventivas e de controle. Nas redes sociais, alguns internautas sugerem que o surto pode estar relacionado ao contato com a água, especialmente após a manutenção anual do Sistema Guandu pela Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae) em 5 de dezembro.
Moradores de diferentes bairros do Rio e de outras cidades relataram sintomas semelhantes da doença. Em resposta, a Cedae afirmou que a água captada e tratada em seus sistemas produtores passa por um rigoroso controle de qualidade, atendendo aos padrões exigidos pela legislação de potabilidade. A empresa destaca um monitoramento constante em mais de 35 pontos, desde o leito do Rio Guandu até a saída da água tratada na estação, com análises realizadas em até meia hora no laboratório avançado da Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu.
O Sistema Guandu, operado pela Cedae, atende atualmente a aproximadamente 10 milhões de pessoas no município do Rio de Janeiro e em cidades da Baixada Fluminense.