A juventude é o presente e o futuro do nosso Estado do Rio de Janeiro. Seu bem-estar e desenvolvimento são de interesse comum, e é essencial que as políticas públicas estejam alinhadas para atender às suas necessidades. Recentemente, foi apresentado um projeto de lei complementar que propõe mudanças significativas no Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais (FECP) e, em consequência, no Fundo Estadual da Juventude (FunJovem).
O FunJovem foi criado com o objetivo nobre de investir em iniciativas que beneficiassem jovens em situação de vulnerabilidade social para todos os 92 municípios do Rio de Janeiro. É uma ferramenta essencial para a promoção da inclusão social, educação, capacitação e geração de renda para aqueles que mais precisam, inclusive no interior do Estado.
Embora se argumente que o projeto de lei complementar 08/2023 proposto pelo governador e aprovado em tempo recorde pela Assembleia Legislativa (Alerj) busca promover uma reestruturação completa do FECP para melhorá-lo, ele representa um golpe duro contra as perspectivas de um futuro melhor para os jovens fluminenses. Logo, é compreensível a preocupação da Sociedade Civil do Conselho de Juventude do Estado do Rio de Janeiro (COJUERJ) em relação ao possível esvaziamento do FunJovem.
Se sancionada a lei em questão, o FunJovem será esvaziado de recursos, impactando profundamente a capacidade do fundo em cumprir sua missão. Tal medida mostra um descompasso entre as políticas públicas e as reais necessidades dos jovens do estado. O Conselho de Juventude do Estado do Rio de Janeiro (COJUERJ), representado por seu presidente Jeferson Alves, se posicionou de forma contundente contra essa decisão. A sociedade civil, que enxerga a juventude como um momento crucial para o desenvolvimento pessoal e a construção de uma sociedade mais justa e sustentável, também se manifestou indignada com esse retrocesso.
Em um momento em que a juventude enfrenta desafios tão complexos, a resposta do governo não pode ser cortar os recursos que poderiam ser investidos em programas e projetos para melhorar as condições de vida dos jovens. Em um estado em que 1 em cada 4 jovens faz parte do grupo dos “nem-nem” – jovens que não estudam e não trabalham -, é urgente a adoção de medidas que os apoie e motive a construir um futuro melhor.
A juventude é o alicerce de um país, e quando ela é desamparada, toda a sociedade sofre as consequências. O Estado do Rio de Janeiro tem uma história rica e diversificada, com uma juventude repleta de potencial e talento. No entanto, esse potencial precisa ser nutrido e incentivado, e isso só é possível por meio de políticas públicas que realmente priorizem o bem-estar e o futuro da juventude.
É preciso que a sociedade se una em defesa da juventude e exija a reversão dessa medida que esvazia o futuro dos jovens do estado. Os conselheiros do Estado para a Juventude cobraram do Secretário Alexandre Isquierdo uma atuação firme na defesa deste pleito. Ele já está atuando e outras organizações da sociedade civil estão empenhadas nessa luta.
Em agosto desse ano, o Estatuto da Juventude completa 10 anos de sua criação. A juventude fluminense espera por um presente de aniversário melhor do que esse. Que essa decisão equivocada seja revista, e que o FunJovem possa ser fortalecido novamente para cumprir sua missão essencial na construção de um futuro mais próspero e esperançoso para a juventude do Estado do Rio de Janeiro. Afinal, investir na juventude é investir no futuro de todos nós.
Concordo totalmente!
Se queremos um futuro melhor para nosso estado, é necessário investir na juventude!
O jovem quer aprender e contribuir aqui!
Excelente explanação.
Ótimo post. retrata a realidade de projetos que poderiam ajudar mas são impedidos!