Neste dia de eleição, ao me dirigir logo cedo ao local onde voto, na Universidade Veiga de Almeida, na Rua Ibituruna, Tijuca, deparei-me com uma cena lamentável que merece reflexão. As calçadas próximas e até na entrada da Universidade estavam cobertas por santinhos/panfletos de diversos candidatos, criando uma verdadeira “armadilha” para os eleitores, especialmente os idosos, que correm o risco de escorregar e se machucar ao pisar nesses materiais acumulados e espalhados no chão.
Embora tenha encontrado santinhos de muitos candidatos, o que mais me chamou a atenção foi a entrada da Universidade Veiga de Almeida, onde havia uma quantidade desproporcional de panfletos de um candidato específico e famoso do Partido Verde (PV). Isso me causou estranhamento, considerando que o PV defende, em seu programa, a preservação ecológica e a gestão responsável do lixo urbano. É incoerente que um famoso candidato desse partido contribua para emporcalhar o espaço público com tanto material eleitoral, demonstrando uma clara contradição entre o discurso e a prática.
O acúmulo de santinhos não só representa um risco à segurança dos eleitores, mas também reforça a despreocupação com a questão ecológica. Conforme o próprio programa do PV aponta, o lixo urbano é um problema grave, que afeta a saúde pública e a imagem das cidades. No entanto, ao invés de liderar pelo exemplo, esse candidato parece ignorar o princípio básico de co-responsabilidade na questão do lixo que o partido dele tanto prega.
Até tirei fotos desse desrespeito, mas basta ir, hoje, dia 6 de outubro, na entrada daquela Universidade para comprovar o que digo acima.
Jogar santinhos no chão é, antes de tudo, uma falta de respeito à cidade e a seus moradores. E é algo ainda mais inacreditável quando é praticado por um candidato famoso de um Partido que jura combater quem contribui para o aumento do lixo urbano.
Primeiro absurdo é estarmos em 2024 e aínda ser permitido propagando política impressa em papel.
Onde estão os defensores do meio ambiente, do desmatamento, porque a ministra Marina Silva não faz alguma coisa e cria lei proibindo esse tipo de propaganda, que além de tudo, ainda sacrifica os garis?
Segundo absurdo é não aplicar a lei já existente, que multa POBRE, qdo este é penalizado qdo descarta lixo em local indevido.
RICO pode sujar a vontade, não há problema algum.
Interessante esse seu comentário, João. Um abraço. Antônio Sá