Um estudo da startup imobiliária Loft aponta que os bairros de Cascadura, Santo Cristo e Rocha, nas zonas Norte e Central do Rio, foram os que apresentaram os maiores aumentos nas taxas de condomínio entre janeiro de 2023 e janeiro de 2024, registrando variações de mais de 35% em comparação ao ano anterior. Essa análise foi conduzida a pedido do jornal “O Globo”.
Além disso, os moradores de Leblon, Ipanema e Barra da Tijuca são os que pagam os condomínios mais caros na cidade. Nestas áreas, os preços médios superam R$ 1.500 para apartamentos de 100m².
Os dados foram coletados a partir de uma análise detalhada de 400 mil anúncios de apartamentos à venda nas principais plataformas digitais. Segundo o levantamento, o preço médio do condomínio na cidade do Rio de Janeiro aumentou 5% desde janeiro do ano anterior. Embora esteja acima do aumento registrado em São Paulo no mesmo período (3,9%), esse aumento segue a inflação medida pelo IPCA, que também foi de 5%.
Apesar do aumento, Guaratiba, Ramos, Tomás Coelho, Del Castilho, Vila Valqueire, Rio Comprido e Jardim Guanabara, foram os bairros onde ficou mais barato morar.
Prédios com mais de dez anos têm uma taxa média de condomínio 8% maior do que os imóveis mais recentes. Ainda, apartamentos de dois quartos tiveram um aumento médio de 6,2%, enquanto os demais seguiram mais de perto a média da cidade, de 5%.
