Terminal Gentileza, na região portuária, tem 87% das obras concluídas

Nome do terminal é uma homenagem a José Datrino, o Profeta Gentileza. Sua frase mais famosa, "Gentileza gera Gentileza" estará nas paredes do integrador

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Obras do Terminal Gentileza / Fábio Motta: Prefeitura do Rio

Com 87% das obras executadas, o Terminal Intermodal Gentileza (TIG) é uma das construções mias importantes para a mobilidade do Rio de Janeiro. O TIG integrará três modais de transporte: o BRT Transbrasil, 22 linhas de ônibus municipais e as linhas 1 e 2 do VLT, cujo o trilho foi estendido em 700 metros até a área do novo terminal. Segundo a Prefeitura, mais de 130 mil pessoas devem passar pelo integrador diariamente.

O terminal recebeu R$ 250 milhões em investimentos do município. A entrega está prevista para acontecer até dezembro deste ano. As obras remanescentes seguem em três frentes: construção do reservatório de abastecimento do integrador juntamente com a primeira passarela de acesso ao mezanino e à Rua São Cristóvão; pavimentação do novo trecho da Avenida Brasil que permite acessar a Avenida Francisco Bicalho; concretagem das pontes que permitem aos ônibus alimentadores chegarem ao terminal; finalização da cobertura do mezanino e instalações das lojas no local.

O nome do terminal é uma homenagem a José Datrino, o Profeta Gentileza, que ficou conhecido pelas suas frases escritas nas colunas dos viadutos do Gasômetro e da Perimetral. “Gentileza gera Gentileza” é a mais conhecida e replicadas delas. A frase estará nas paredes do TIG.

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3 COMENTÁRIOS

  1. Vai ser mais um desatre no RJ, como sempre..um “intermodal” sem ligação com trens, sem ligação com o metrô, sem ligação com o BRT transbrasil (que vai ficar pronto um dia, quem sabe..), com ligação somente com buzuns latas de sardinha e…o VLT !.. VLT que nunca vai dar vazão pois não tem VLT’s suficientes (alguém ouviu falar de “compra de novos VLT’s ” ?), imagina alguém querendo ir simplesmente da zona norte para o centro da cidade de ônibus pela Av.Brasil (como há séculos), ela vai ter que OBRIGATORIAMENTE descer nesse gargalo maldito que existe há séculos na altura da rodoviária…vai ter que descer do ônibus, andar, pagar novamente uma passagem, entrar numa fila, esperar, para pegar um VLT para simplesmente seguir uma viagem de 5-10 minutos para chegar no centro do RJ…completamente ridículo !..coisa de maluco..

  2. Tenho visto quando vou ao centro do Rio, vai ser uma obra de grande benefício e um visual bem bonito, só espero que as autoridades não permitam o acúmulo de camelôs, como acontece no restante do Rio,que está transformado num verdadeiro camelodromo.

  3. Embora não fizesse parte do caderno de encargos do Rio para os Jogos Olímpicos 2016, o corredor de BRT Transbrasil foi idealizado junto com os outros 3 corredores de BRT (Transoeste, Transcarioca e Transolímpica), que foram construídos e inaugurados, na ordem acima, para os Jogos Olímpicos. No entanto, tal terminal Gentileza nunca existiu no projeto inicial. A Transbrasil, inicialmente, iria até o aeroporto Santos Dumont. Projetado para uma demanda de 900.000 passageiros por dia, a Transbrasil seria o corredor mais movimentado entre os 4 corredores de BRT. Ocorre que o VLT do Centro sempre deu prejuízo à concessionária, pois vivia às moscas. Com a pandemia, o centro se esvaziou, e o que estava às moscas ficou pior ainda, e o prejuízo que o VLT dava ficou ainda maior. Daí a ideia de se terminar o BRT Transbrasil não mais no Santos Dumont, mas nesse tal terminal Gentileza, que fica, não no centro, mas em São Cristóvão, e longe de qualquer outro modal de transporte a não ser o VLT, cuja linha será estendida um pedacinho a partir da rodoviária, que fica bem em frente ao terminal, até o referido terminal. Assim, quem vem de BRT Transbrasil fatalmente será obrigado a pegar o VLT para ir para o centro ou para ser deixado em alguma estação de metrô para ir para a zona Sul, Tijuca ou Barra. As questões em pauta são as seguintes: 1-considerando-se que o movimento do centro caiu após a pandemia, o BRT terá capacidade de suportar esse fluxo? Sim, porque ninguém poderia esperar que uma demanda de 900 mil/dia pudesse ser suportada por um único corredor de BRT. A Transoeste, quando foi inaugurada em 2012, não suportou o fluxo de passageiros, tanto assim que o prefeito Eduardo Paes voltou com várias linhas de ônibus convencionais na zona Oeste dias após ter inaugurado a Transoeste. E olha que o movimento nem chegou perto dos 900 mil/dia. Como não sabemos qual será a demanda atual da Transbrasil, em virtude da queda de movimento do centro após a pandemia, não sabemos o que ocorrerá. Temos que aguardar o pleno funcionamento da Transbrasil. 2-O VLT terá condições de suportar o aumento considerável de passageiros de/para o terminal Gentileza de/para o centro ou de/para alguma estação de metrô? Quem viver verá.

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