Se engana quem pensa que a Rua Garcia D’Ávila não ia bem das pernas. Após uma série de baixas na via com aluguel comercial mais caro do país, o fundo de investimentos Opportunity acaba de fechar a compra de uma série de terrenos super valiosos da região, bem no miolo do Quadrilátero do Charme.
A aquisição envolve os três lotes que pertenciam à tradicional família Stern, fundadora da joalheria H.Stern. Os imóveis comprados incluem o prédio sede da própria joalheria, na esquina com a Visconde de Pirajá, a loja adjacente, que era ocupada pela Nike e, por fim, o terreno da joalheria Sauer, formando um conjunto de propriedades.
A negociação já vinha sendo discutida há cerca de três anos. O Opportunity, que possui um portfólio robusto na Zona Sul, confirmou que o espaço será transformado em um novo prédio corporativo de padrão Triple-A. A classificação, no mercado imobiliário, é uma das mais altas, se referindo a construções de altíssimo padrão.
A SIG Engenharia, que é sócia no projeto, será a responsável pela execução da obra, além de ter ajudado na aquisição dos terrenos. A expectativa é que as obras comecem ainda neste semestre, conforme adiantou Marcelo Naidich, gestor do Opportunity FII, em nota enviada ao DIÁRIO DO RIO. “O projeto está sendo desenvolvido para atender demandas atuais de grandes empresas, criando um ambiente de excelência e inovação no coração do Rio de Janeiro”, declarou Naidich.
Nova etapa para a H.Stern
Em um acordo firmado entre o Opportunity e as duas joalherias, H.Stern e Sauer, ambas as marcas terão a possibilidade de continuar a operar na área, instalando suas lojas no futuro empreendimento.
Detentora de um valioso portfólio de bens na Zona Sul do Rio, a família Stern mantinha sua icônica loja na esquina com a Visconde de Pirajá desde 1981, ano em que a marca H.Stern estourou tanto no Brasil quanto internacionalmente. O edifício também abrigava a oficina da joalheria, que nasceu modestamente em uma pequena lojinha localizada nas dependências do Píer Mauá, na década de 40.
Verticalizar a cidade em detrimento de seu layout histórico, vilipêndio de todo a sua arquitetura histórica como vem ocorrendo (não neste caso ai) é um crime contra a cidade.
No fim, só fará a cidade perder toda a sua identidade por ganância imobiliária e vai se tornar como qualquer outra cidade como SP: Feia, Cinza, com todos os imóveis vindos do mesmo catálogo barato modernista.
Viu uma delas acabou vendo todas.
O que a gente precisa entender, de uma vez por todas, no Rio de Janeiro, é que não há chance para os bairros se eles não se verticalizarem, atraírem mais pessoas e condensarem os domicílios nos metros quadrados mais caros do país.
E isso, não só na zona sul, mas no Centro também.
Se ficar nessa do “aluguelzinho”, estão perdidos! Como proprietário é tudo OLHO GRANDE, não conseguem entender os ciclos. O Brasil tá cheio de lugar que já teve muito valor e hoje é jogado às traças, sem retorno de investimento.
Ponto pra quem entendeu o ÓBVIO!
Não. A gente tem que se basear em cidades que prosperaram sem deixar as construtoras ditarem as regras da cidade. Todo lugar para prosperar tem que ser igual a Balneário Camboriú? E os impactos desse adensamento? Muito mais gente circulando em ruas estreitas, sem vagas para carros, mais trânsito e barulho.
Se você queria disputar com o Math Rulles para saber quem posta a baboseira mais fútil, informo que você está no páreo!
Sugiro se tornar um proprietário e parar de ficar choramingando com o sucesso alheio! Enquanto você fica esbanjando sentimentos pouco nobres ou vitoriosos, tem muita gente ganhando e prosperando!
Quem pode, pode! Quem não pode, se sacode!