Tijuca: Rogéria será homenageada no Centro da Música Carioca Artur da Távola, no sábado

Figura de grande importância para o cenário social e artístico brasileiro, a artista faleceu, em 2017, de choque séptico provocado por um quadro de infecção urinária

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Divulgação

A atriz, cantora e maquiadora, Rogéria, será homenageada pelo produtor cultural João Luiz Azevedo, com um espetáculo especial que terá apresentação no sábado (27), às 17h, no Centro da Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca, Zona Norte da cidade.

Segundo João Luiz Azevedo, a homenagem contará com um ótimo repertório musical, além de muito humor e histórias sobre a artista. O espetáculo terá a participação de nove artistas conhecidos e admiradores de Rogéria: as cantoras atrizes Watusi, Yeda Brown, Suzy Parker, Tatiana Monteiro, Camille K, e Eleonora Dior. O ator Fernando Reski, o cantor Wladimir Cabanas e o pianista Marcio Moura também participarão do evento, que terá outras surpresas.

O produtor cultural afirmou que, por sua versatilidade, Rogéria é uma figura de grande importância para o cenário social e artístico brasileiro, nos quais a diversidade e o respeito ao próximo têm sido debatidos e defendidos.

“É uma justa homenagem a quem fez tanto pela cultura do país. Hoje em dia, quando se fala tanto em diversidade e diferentes representações sexuais, é sempre bom lembrar que existiu uma figura que era considerada “o travesti da família brasileira”, isso, em plenos anos 1960 e 1970, época em que o Brasil ainda vivia sob a ditadura militar. Era assim que Astolfo Barroso Pinto, mais conhecido como Rogéria, costumava se definir. E era querido por todos: homens, mulheres, crianças e amigas. Uma celebridade, de fato, conhecida em todo o Brasil”, ressaltou Azevedo.

Na homenagem serão lembradas implorantes passagens da carreira artística de Rogéria, como o show “Alta Rotatividade” ao lado de Agildo Ribeiro, sua participação na novela “Tieta”, de Aguinaldo Silva; e  nos musicais “7”, de Claudio Botelho e Charles Moeller e “Roque Santeiro: O Musical”, de Dias Gomes, entre outros trabalhos.

Nascida Astolfo Barroso Pinto, no dia 25 de maio de 1943, em Cantagalo, interior do Rio de Janeiro, Rogéria disse certa vez: “Em Cantagalo, nasceu a maior bicha do Brasil – no caso, eu – e o maior macho do Brasil, Euclides da Cunha”.

Rogéria faleceu, no dia 4 de setembro de 2017, aos 74 anos, de um choque séptico decorrente de um quadro de infecção urinária.

As informações são do Portal Grande Tijuca.

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