Nos últimos dias, a falta de lixeiras em diversos bairros da cidade do Rio de Janeiro virou assunto. Em Copacabana, as pessoas estão fazendo selfies quando encontram alguma, ironizando a raridade dos objetos.
Atualmente, de acordo com a Comlurb, são 30 mil lixeiras nas ruas do Rio de Janeiro. A cidade tem mais de 6 milhões de habitantes, 160 bairros e uma área física de 1.255 km².
No centro da cidade, as lixeiras também são artigo em falta. Na Rua Sete de Setembro, por exemplo, onde fica a redação provisória do Diário do Rio, é raríssimo ver uma.
Em bairros da Zona Oeste e da Zona Norte essa reclamação é antiga. É preciso andar muitas ruas para ver uma lixeira disponível. E, muitas vezes, as que existem estão danificadas.
Nesta quarta-feira, 16/01, o prefeito Marcelo Crivella afirmou que moradores estão roubando lixeiras das ruas da cidade para usá-las como baldes de gelo.
“As lixeiras não foram retiradas pela Prefeitura, elas foram roubadas. As pessoas usam as lixeiras como balde de gelo nos bailes funks e em outras festividades. É impressionante o número de lixeiras que são roubadas todos os dias no Rio de Janeiro”, disse o prefeito carioca.
O prefeito não parece muito incomodado com a situação. Crivella acredita que só devem haver lixeiras em esquinas, como em Nova York. Contudo, ele afirmou que a reposição das lixeiras em Copacabana começa ainda nesta quarta.
“Colocar latas de lixo em todos os postes vai continuar aumentando o vandalismo”, afirmou Marcelo Crivella.
A Comlurb informou que entre o ano de 2012 e fevereiro de 2018 foram instaladas mais de 64 mil papeleiras em toda a cidade, das quais cerca de 13 mil foram perdidas por atos de vandalismo. Além disso, outras 17 mil foram retiradas das ruas por motivos como furtos ou desgaste natural.
[…] sendo verdade. Veja só o caso do prefeito Marcelo Crivella (PRB), foi só a mídia começar a denunciar a falta de papeleiras pela cidade, que agora parece que descobriu que elas são necessárias e não adianta culpar aqueles que […]