Um grupo de torcedores do Fluminense criou um abaixo-assinado on-line cobrando transparência da atual diretoria do clube em relação à possível transformação do futebol tricolor em SAF.
O documento, elaborado conjuntamente por 13 canais na internet que falam diariamente sobre o Flu, conta, até o fechamento desta matéria, com 1.086 assinaturas. A meta atual é de 1.500.
”Nós, abaixo-assinados, sabemos que o Fluminense Football Club se movimenta no sentido de sua transformação para o modelo empresarial. Entendemos a importância da SAF para o futebol brasileiro e, em especial, para a nossa instituição. Contudo, SOMOS CONTRA esse processo ocorrer sem amplo debate sobre modelo, valuation do negócio ‘futebol’, consequências para os sócios proprietários, etc. Esse documento representa a vontade dos signatários e tem o condão de inibir essa e qualquer gestão futura sobre procedimentos de transformação jurídica sem respeito à transparência, bem como ao debate democrático”, diz o documento.
Vale lembrar que o Fluminense é presidido atualmente por Mário Bittencourt, cujo mandato termina em dezembro de 2025.
Assinam o documento os seguintes canais:
- Anarquia Tricolor;
- Cantinho do Laranjal;
- Duke Tricolor;
- É Pelo Flu 1902;
- Extremidade Tricolor;
- Flutebol;
- Frente Ampla Tricolor;
- História Tricolor;
- Marcelo Jorand;
- Panorama Tricolor;
- Pitaco Tricolor;
- Tricolor Fanático;
- Vamos, Tricolores.
SAF no Flu
De acordo com informações recentes do site ”ge”, o Fluminense estuda virar SAF a partir de 2025. Para tal, o Banco BTG apresentou um estudo financeiro ao clube. A intenção de Mário Bittencourt é implementar no Tricolor um modelo similar à SAF do Bahia, administrada pelo Grupo City.
”O investidor que virá sabe que parte do dinheiro que a gente busca é para, definitivamente, quitar as dívidas do clube, a outra parte para investir em futebol, e gradativamente, ao longo do tempo, com a dívida acabando, o dinheiro todo investido no futebol, exatamente como faz, que eu considero um modelo de SAF muito inteligente, o do Bahia com o Grupo City, primeiramente com o pagamento de dívidas e, depois, em longo prazo, o investimento no time de futebol”, disse ele.