Torcedores de Fluminense e Boca Juniors entram em confronto na Praia de Copacabana

Moradores de Copacabana relataram que muitos torcedores argentinos precisaram ser atendidos na UPA do bairro. Na internet, Conmebol pede paz e repudia atos racistas

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Reprodução

A disputa pela Libertadores 2023 começou antes do esperado e com muita violência. Na tarde desta quinta-feira (2), as torcidas de Fluminense e do Boca Juniors entraram em confronto na Praia de Copacabana. A Polícia Militar teve que entrar em ação para dispersar a multidão à base de balas de borracha e bombas de gás lacrimogênia. Dois torcedores argentinos foram detidos. A Lapa, no Centro do Rio, também foi outro ponto de confronto entre as torcidas.

Na noite desta terça-feira, torcedores da duas torcidas voltaram a brigar, também na praia e em várias ruas de Copacabana. Em todos os embates xingamentos, agressões físicas e correria deram a tônica. Mais uma a PM teve que atuar de forma enérgica para tentar conter a confusão que se instalou na Avenida Atlântica. Foram usadas balas de borracha e bombas de gás para dissolver os núcleos de conflito. Outros dois torcedores argentinos também foram presos, na ocasião.

Moradores de Copacabana relataram ao jornal O DIA que muitos torcedores do Boca Juniors precisaram ser atendidos na UPA do bairro. Não houve acionamento do Corpo de Bombeiros para vítimas graves, segundo o jornal.

Diante dos intensos conflitos, a Conmebol fez um apelo em suas redes sociais:

“A Conmebol convoca os torcedores do Boca Juniors e do Fluminense para compartilharem juntos os momentos de alegria e celebração que nosso futebol nos proporciona. Os valores do desporto que mais nos apaixona devem inspirar comportamentos de paz e harmonia. Por esta razão, repudiamos os atos de violência e racismo que possam ocorrer no âmbito desta final”, afirmou a instituição, acrescentando que repudia a prática de atos racistas, já que alguns torcedores tricolores relataram terem sido vítimas de racismo por parte dos argentinos durantes os confrontos.

“As nossas diferenças tornam-nos únicos e é esse o valor que devemos exaltar, sempre unidos pela mesma paixão. O racismo não tem lugar no festival de futebol sul-americano. Basta de racismo! O futebol une, não faz diferenças. Não cometa atos racistas!”, pediu a Conmebol.

Informações e imagens: O DIA

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