Um documento interno do Corpo de Bombeiros mostra a falta de materiais básicos utilizados pelos militares para o trabalho de resgate a vítimas do temporal em Petrópolis, na Região Serrana do Rio.
Segundo revelou o portal Uol, na quinta-feira (17/02), o diretor-geral de Apoio Logístico, Márcio Luís Silva Inocêncio, pediu a compra dos equipamentos de salvamento. Entre os pedido estão galochas, capacetes, luvas, lanternas, enxadas, pás e baldes.
O pedido foi feito em caráter “emergencial”, por conta da decretação do Estado de Calamidade Pública provocado pela tempestade ocorrida em toda região, e que tem sido repercutido ostensivamente pelos meios de comunicação, diz o texto.
Veja o documento:
O DIÁRIO DO RIO entrrou em contato com o Corpo de Bombeiros, mas até a publicação desta matéria, não obteve retorno.
Atualização – Sábado (19/02) – 18h30
Em nota enviada ao DIÁRIO DO RiO, o Corpo de Bombeiros informou que “a corporação possui equipamentos e reposição para guarnecer os 12 mil bombeiros militares que atuam por todo território fluminense.
A solicitação de materiais de consumo – pás, luvas, cotoveleiras, joelheiras, entre outros – se deve à necessidade de manter a reposição guarnecida, uma vez que, com o uso, há um desgaste natural dos equipamentos que são utilizados em eventos desta magnitude.
Todas as aquisições feitas pela corporação respeitam e correspondem exatamente às demandas da instituição e o atendimento regular à população, não podendo ser adicionada de sobras ou excedentes que possam ficar acondicionados sem previsão de uso certo, sob pena de sofrer questionamentos e sanções pelos órgãos de controle.
Os materiais e equipamentos adquiridos em número maior são previstos e incluídos nas compras para comporem estoque de reposição.
Seguindo essa conduta de respeito na aplicação do dinheiro público, as compras são equalizadas com as demandas, que só podem ser dimensionadas quantitativamente e qualitativamente quando a emergência acontece.
Estes prefeitos totalmente irresponsáveis de Petrópolis permitiram a derrubada das florestas locais para a construção de barracos, são coniventes com a favelização galopante da cidade, e agora ninguém sabe dizer o porquê desta tragédia.
Qualquer idiota sabe que estes locais não são adequados para a construção de barracos, que na primeira grande chuva virão abaixo !
Estas escolhas erradas e esta permissividade quanto à favelização de Petrópolis é de uma irresponsabilidade sem nome.
Estão conseguindo transformar a outrora belíssima Cidade Imperial num chiqueiro a céu aberto…
Enquanto isso, cidades em estados com bons administradores e gente responsável atuando em prol de benesses por elas, como Gramado, Canela, Campos do Jordão, Domingos Martins – estas cidades florescem e vicejam, atraindo os milhares de turistas por ano e faturando uma nota preta com isso.
E nós aqui no estado do Rio de Janeiro permanecemos sempre comendo moscas, estacionados na Idade da Pedra Lascada, sempre nas mãos destes políticos cariocas incompetentes, corruptos, embusteiros e quadrilheiros.