Travessa do Comércio é primeira rua do Centro totalmente monitorada por câmeras HD

A partir de agora, tudo que ocorre na rua do Arco do Teles é gravado em câmeras full hd, e pode ser usado pelas autoridades para busca de criminosos, pichadores e “mijões”

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Turista registra a beleza do Arco do Teles • Foto: Rafa Pereira, Diário do Rio

Há quatro anos que a Rua Dias Ferreira, no coração do Leblon, não é apenas um local caro e frequentado por boêmios. O metro quadrado dessa rua tornou-se o mais monitorado da cidade graças às dezenas e dezenas de câmeras HD que observam minuciosamente o movimento do local. Esta tecnologia está agora presente no coração do Centro Histórico do Rio, e monitora cada passo, fato e acontecimento que ocorre na histórica Travessa do Comércio, a ruazinha do Arco do Teles, na região do Paço Imperial.


Pichadores, camelôs clandestinos e outros criminosos têm agora um inimigo no coração da Pequena Lisboa, que é o big brother da startup de segurança Gabriel, que agora controla cada acesso, cada centímetro e cada pessoa dano trecho entre a Igreja de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores e o Arco do Teles. O que torna esse sistema impressionante é a presença de inteligência artificial, que facilita a recuperação das imagens capturadas de forma muito rápida, facilitando o intercâmbio de informações com as autoridades policiais e de ordenamento público, conduzido pela própria empresa de monitoramento e pelos clientes do serviço.

Tudo é filmado e gravado – numa nuvem e não nos prédios onde as câmeras estão – por equipamentos super resistentes que têm seu próprio acesso à internet e não dependem de praticamente nada além disso para funcionar. Se a pichação ocorreu há 15 dias ou 60 é só ir buscar a imagem em full-HD do vagabundo desocupado e levar às autoridades para que o bandido seja punido. Sorria, você está no Arco do Teles, onde tudo agora é filmado e pode ser acessado por um aplicativo com busca inteligente.

O responsável por esse avanço tecnológico é a start-up chamada Gabriel, uma empresa carioca. Em menos de quatro anos, a empresa conseguiu levantar R$ 76 milhões em investimentos no negócio. Seus serviços se expandiram e agora, além de estar presente em várias partes da Zona Sul, chegou ao Centro da Cidade e à Pequena Lisboa, onde muitas de suas já famosas “Câmeras Camaleão“, com iluminação permanente em led verde, e apontando pra todos os lados, estão instaladas em diversos pontos da Travessa do Comércio, Travessa dos Mercadores, e na Primeiro de Março junto a elas. Neste carnaval, os mijões e mijonas vão acabar ficando famosos!

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Recentemente, em julho último, um criminoso que havia invadido e arrombado uma loja em Copacabana foi preso com a colaboração e informações da Gabriel, que compartilhou todas as informações do caso com o 19º Batalhão da Polícia Militar.  A polícia deu início a investigação e, em 07 de agosto, localizou e deteve um dos participantes do crime. O bandido que matou o cisne Romeu, no Parque Guinle, em Laranjeiras, também acabou detido com a colaboração da startup. Já são milhares (4.000) de câmeras espalhadas pelo Rio e São Paulo.

Enquanto sistemas antigos podem ter interrupções e oferecer imagens de baixa resolução, as câmeras da Gabriel estão sempre ativas e produzem imagens nítidas, grande ajuda para as investigações policiais. O prédio onde a câmera fica pode pegar até fogo que as imagens com a cara dos bandidos estão na nuvem. E, como todos os dados são armazenados no mesmo local, a polícia não precisa perder tempo solicitando registros de várias fontes diferentes. A idéia da Gabriel é ambiciosa e auspiciosa ao mesmo tempo: “acabar com o crime” de uma forma gradual, através do completo monitoramento da cidade; a empresa foca na cobertura de grandes áreas de bairros, criando bolsões de vigilância e de segurança com uso das imagens integradas. Assim, quanto mais câmeras instaladas, maior a área de cobertura, e a estratégia de negócios instiga vizinhos a aderirem, e cada um novo que entra, maior fica a rede.

As imagens fornecidas pela empresa já foram usadas em cerca de 1000 investigações policiais, resultando na prisão de mais de 220 criminosos, assim como também serviu para inocentar 7 pessoas que foram acusadas, e eram inocentes. Que se expanda por todo o Centro do Rio.

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