Trecho da Rua da Alfândega, no Centro do Rio, é alvo de abandono e deterioração

A situação persiste há anos, mesmo em uma área com grande potencial turístico, próxima a ícones culturais como a Casa França e o Centro Cultural Banco do Brasil

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Foto: Victor Serra/DIÁRIO DO RIO

Um cenário deplorável tem chamado a atenção de frequentadores, pedestres e proprietários de lojas na região da Candelária, especificamente no trecho da Rua da Alfândega, no Centro do Rio. Calçadas sujas, odor forte, lixo espalhado, madeiras, papelões, e até urina e fezes pelo chão, tornam praticamente intransitável uma das áreas mais valorizadas do centro financeiro do Rio.

Moradores de rua completam o quadro de abandono, com barracas de camping ocupando inteiramente as calçadas. A situação persiste há anos, mesmo em uma área com grande potencial turístico, próxima a ícones culturais como a Casa França e o Centro Cultural Banco do Brasil, e sedes de grandes empresas como o Banco Safra e a Fundação Getúlio Vargas.

Apesar da importância da região, os órgãos competentes têm se mostrado ausentes. Tanto a Subprefeitura do Centro quanto a Comlurb têm negligenciado o trecho, deixando-o entregue ao abandono. As estreitas ruas da região da Candelária, como a Rua da Quitanda e a Rua Candelária compartilham desse mesmo cenário.

A situação é agravada pelo prédio inutilizável que está sobre o trecho, antes ocupado pela Secretaria Municipal de Habitação e pela Agência Rio. Desde 2018, o edifício permanece vazio, contribuindo para a sensação de abandono e degradação da área.

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8 COMENTÁRIOS

  1. Brasil, um dos países do mundo que menos tem sido visitados para turismo, afinal a imagem e fama de risco, miserabilidade e insegurança começam por motivos como esse. Campo de Santana, Passeio Público e Central sempre com aquela típica falta de higiene, usuários de drogas vagando o dia inteiro e ainda usando crianças para isso. Muito importante a circulação da sua reportagem, o RJ nos últimos 15 anos piorou muito.

  2. O local é atendido pela equipe da comlurb com varrição seguido de lavagem hidráulica,mais a grande quantidades de população em situação de rua no logradouro citado,vem prejudicando os serviços de limpeza urbana,no local.

  3. Pós pandemia era esperado um processo de médio para longo prazo de reocupação comercial do centro, esse processo ainda está longe do ponto ideal, enquanto os prédios estiverem desocupados, o cenário tende a ser esse, é o resultado do esvaziamento das ruas e da baixa movimentação.
    Ótima reportagem, visão pontual e necessária sobre o centro!

  4. Tenho 60 anos, visitava com minha “vó ” todo o Centro do Rio. Inclusive esta área! Após jovem trabalhei por aí e agora, depois de velho, meu coração se esvai em ver como o LINDO CENTRO DO RIO ESTÁ Abandonado

  5. Essa é a imagem da atuação da Prefeitura nas gestões do prefeito atual em todos os setores, principalmente meio ambiente. Espero que mude nas próximas eleições.

  6. O Prefeito da Cidade gosta é de Paris.
    Temos uma cidade abandonada.
    E infelizmente, não temos bons politicos opositores.
    A decadência do Rio de Janeiro, infelizmente, passa pelo seus políticos e governantes, que saqueiam o cofre público.

  7. Ai uma grande deixa para Dudu revitalizador do centro e Sérgio Castro o grande dos imoveis abandonados do centro da cidade , prédio que falo e o da Secretaria Municipal de Habitação e Agencia Rio.Abandonado Desde 2018, o edifício permanece vazio, contribuindo para a sensação de abandono e degradação da área.

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