No início da manhã desta sexta-feira (28/05), um trem da SuperVia, mais precisamente do ramal Belford Roxo, pegou fogo no trecho entre as estações Del Castilho e Pilares, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros (CBMERJ), durante o desembarque da composição, realizado às pressas entre os trilhos, 3 passageiros (1 homem e duas mulheres) acabaram ficando feridos.
”Foi desesperador. A gente estava dentro do trem, eu estava no terceiro vagão, e, mesmo no terceiro vagão, porque aconteceu no primeiro, teve um clarão muito forte e todo mundo entrou em desespero. As pessoas precisaram descer e caminhar na linha férrea”, contou a passageira Esthefany Marques, que integrava a composição no momento do incidente.
”Poucos segundos depois, a SuperVia anunciou que abriu a porta. Quando abriu, a gente ficou com medo de pular. Vai que a linha estivesse energizada?! Depois que o primeiro pulou, todo mundo pulou também”, acrescentou Esthefany.
”Teve gente que quebrou a perna, ficou machucado lá, e teve fogo. Quando a gente saiu, conseguiu ver as chamas, aí ficou aquele curto-circuito. E a gente começou a andar pela linha”, complementou.
Vale destacar que, segundo um bombeiro que participou do salvamento, o extintor de um dos vagões estava vazio e não pôde ser utilizado para combater o incêndio.
A SuperVia informou ainda, por meio de nota, que o incêndio começou às 5h45 e o Corpo de Bombeiros foi imediatamente acionado.
Por meio de nota oficial, a SuperVia informou que o incêndio teve início às 05h45 e que o CBMERJ foi prontamente acionado. Ainda de acordo com a concessionária, por volta das 07h, um trem de serviço chegou ao local do incêndio para rebocar a composição que havia pegado fogo.
Às 07h15, também segundo a SuperVia, os trens voltaram a circular no ramal Belford Roxo e os passageiros estavam sendo informados sobre a normalização do serviço através dos canais de comunicação da empresa.
Belford Roxo é sem dúvida alguma o pior ramal da supervia. Os trens mais acabados, velhos, que vivem dando defeito, além de passar em locais muito perigosos.
Dependi desse ramal por dois anos ara ir trabalhar, hoje, me mudei e utilizo o metrô, que é um serviço anos a frente da supervia. Os passageiros que dependem desse ramal merecem um serviço digno pelo valor da passagem que é cobrado, mas o que vemos é o extremo oposto.