Em Vila Isabel, Riachuelo e na região da Mangueira, três novas favelas estão sendo erguidas. As construções irregulares vêm crescendo nos últimos anos. A de Vila Isabel fica na Rua Maestro Ernesto Nazaré.
“Poderia relatar pelo menos 30 construções, naquela que é a única área com mata remanescente da encosta de Vila Isabel. Em breve, tudo se junta e vira um complexo, junto com o Morro dos Macacos”, afirma o urbanista Leandro Al.
O urbanista ainda completa dizendo: “Com imagens do software Google Earth, comparando imagens antigas e novas, fica claro que a ocupação lá tem sido desenfreada e a Prefeitura nada faz”.
Também usando as imagens do Google Earth é possível notar outra favela, na saída do Túnel Noel Rosa, no lado Riachuelo.
Há, ainda, a ocupação irregular nos fundos do Morro da Mangueira, para o lado da Rua São Luiz Gonzaga. “Em breve, não haverá mais encosta florestada no local, pois a ocupação vai descendo do alto do morro para baixo”, frisa Leandro.
Moradores da região dizem que por estarem na Zona Norte e não terem Associações de Moradores fortes, a Prefeitura, mesmo recendo as informações, não age para resolver a situação.
“A Prefeitura erra de todas as formas. Não dá oportunidades para quem busca residências de custo mais baixo na cidade, isso leva muita gente para essas ocupações irregulares. E, por outro lado, a mesma Prefeitura não consegue monitorar e evitar que essas ocupações irregulares surjam aos montes pela cidade do Rio de Janeiro”, destaca a arquiteta e pesquisadora Camila Braga.
Nas últimas semanas, o DIÁRIO DO RIO denunciou uma nova favela surgindo entre o Cosme Velho e Santa Teresa.
O problema da habitação na cidade do Rio de Janeiro é de extrema complexidade, como mostramos em uma recente reportagem no DIÁRIO.
[…] O DIÁRIO DO RIO vem noticiando ao longo dos últimos dias o surgimento de construções irregulares por muitas partes da cidade. Entre elas, uma favela que começou a ser erguida entre Cosme Velho e Santa Teresa e mais ocupações ilegais na Zona Norte. […]
Que tristeza. Ausência total de Governo, ausência total de fiscalização. Sr. Crivella, me escute bem! A sua gestão entra para a história como uma das piores do Rio de Janeiro! O seu governo não deixou nenhum legado para esta cidade. Sabemos que o Rio por ser a segunda maior capital do País é uma região metropolitana com muitos desafios mas a cidade hoje se encontra abandonada. Abandono aos Patrimônios Arquitetônicos e Históricos, abandono de praças, parques e locais inteiros. A Central do Brasil, a Estação Leopoldina, tudo abandonado, degradado. Com o dinheiro que o governo municipal e estadual arrecada daria para investir em reformas e também investir em moradias populares trazendo mais dignidade ao povo e evitando mais favelas na região central do Rio.
Desculpe, mas não acredito que seja falta de moradia. Alguns anos, poderia até se dizer, pois, houve um êxodo de migração das regiões norte e nordeste para as grandes capitais.
Aqui mesmo na zona sul carioca, têm uns caras que invadem área de preservação ambiental, constroem barracos e conforme o tamanho, alugam por R$ 350,00 a R$ 750,00. Pessoas que saem das áreas da zona oeste Miliciana, e vai pra zona sul Miliciana. É a troca seis por meia dúzia. E nisso vai alimentando um negócio criminoso sem que o Estado tome providências para inibir, proibir e coibir esse tipo de prática nociva ao meio ambiente urbano e um grande adensamento populacional que vai jogar essas pessoas para o comércio informal nos calçamentos ou na mendicância, que hoje em dia, não são considerados contravenções.
Tem mais duas:
1- Quem mora na Região do conjunto residencial Ipase afirma que o Complexo do Alemão está crescendo em direção à Vila da Penha e Vicente de Carvalho.
2- Na Av. Pastor Martin Luther King sentido Irajá, após a estação do metrô de Thomas Coelho está crescendo outra favela em um morro onde se vê um tubulão da Cedae logo após morro Juramentinho.
Tentem fazer o mesmo estudo, fica a dica.