O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) criou o Núcleo de Inovação do Poder Judiciário (LabLexRio), que funcionará como um laboratório de inovações em diferentes áreas, como a de tecnologia, gestão de pessoas e design organizacional, entre outras. A medida atende a demanda do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e tem como objetivo desenvolver instrumentos e ferramentas que possibilitem o aprimoramento e celeridade à prestação jurisdicional.
De acordo com o presidente do TJRJ, desembargador e Henrique de Andrade Figueira, a criação de mecanismos alternativos e inovadores é necessária para dar solução aos conflitos. “O Judiciário fluminense entende hoje que a busca por inovação é um elemento essencial para garantir ao cidadão uma gestão eficiente e um serviço de qualidade”, destaca o desembargador.
O LabLexRio deverá idealizar e pensar inovações no âmbito do Poder Judiciário nas áreas de tecnologia, novos serviços e plataformas judiciais para melhorar a prestação dos serviços. Protótipos serão desenvolvidos a partir da criação de projetos, com provas de conceito e testes, antes da aplicação em larga escala.
Vale ressaltar, que o TJRJ é apontado, pelo relatório Justiça em Números do CNJ de 2020, que tem como base dados do ano de 2019, como o tribunal mais produtivo do país. Ao todo, por ano, são processadas mais de 8 milhões de ações.
Segundo o relatório do CNJ também apontou que um juiz de primeira instância do TJRJ recebe em média 2.749 casos novos por ano. Ainda segundo o documento, os juízes de primeiro grau do tribunal possuem carga de 21.269 ações, 75% a mais que um magistrado do TJSP, por exemplo.
Apesar do destaque na sua produtividade, o presidente do Tribunal explica que pesquisa e a adoção de práticas inovadoras nas áreas de gestão e governança podem otimizar os resultados do TJRJ em benefício da sociedade. Por outro lado, a incorporação de novos métodos vai permitir a redução da carga de trabalho de magistrados e servidores, apontada como a maior do país, entre os tribunais de grande porte, pelo Justiça em Números de 2020.
Quero ver chegarem à conclusão de que poderiam substituir todos os serventuários por um software. Se não concluírem por isso, é só um cabide.
Mais um cabide de empregos para colocar indicados…
Cada Tribunal e Ministério Público tem criado um órgão desses….