O Rio de Janeiro sempre possuiu importantes instituições públicas de ensino superior. Da mesma forma sempre contou, desde os tempos de capital federal, com tradicionais universidades privadas, já que as federais e a estadual não eram e não são suficientes para absorver todos os alunos interessados em possuir um diploma.
Acontece que, nos últimos tempos, a saúde financeira de algumas universidades privadas cariocas parece não fazer jus à tradição delas. A Santa Úrsula fechou as portas. A Cândido Mendes passou por problemas. Agora temos a Gama Filho e a UniverCidade, antiga Faculdade da Cidade, acometidas pelas dívidas.
As instituições foram adquiridas pelo mesmo grupo, o Galileo, que atualmente atrasa os salários de professores e funcionários, segundo denunciam os próprios e os alunos, que recentemente ocuparam a reitoria da UGF.
O Ministério da Educação entrou no circuito e proibiu novos vestibulares. Os problemas seguiram e agora o MEC cogita descredenciar a Gama Filho e a UniverCidade, o que prejudicaria os alunos atuais, principalmente os que estão próximos da conclusão, além de extinguir muitos empregos e deixar funcionários e professores sem receber o que lhes é devido.
A demanda da comunidade acadêmica é a de que, mesmo com vestibulares suspendidos, o MEC intervenha e assuma temporariamente as atividades para que os alunos obtenham seus diplomas e os empregados recebam seus salários.
Com a palavra, o Ministério da Educação. Enquanto isso os alunos planejam uma grande manifestação pública para alertar a população carioca.