UFRJ aponta que tarifa das barcas deveria ser R$ 16,84 para evitar prejuízos

A instituição propôs uma nova abordagem para a concessão do serviço, sugerindo que o Estado assumisse diretamente a operação

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Um estudo conduzido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) revela que a tarifa das barcas deveria ser ajustada para R$ 16,84 a fim de evitar prejuízos na operação. Contratada pelo governo estadual do Rio, a UFRJ propôs uma nova abordagem para a concessão do serviço, sugerindo que o Estado assumisse diretamente a operação do sistema de transporte aquaviário.

A atual concessionária, CCR Barcas, já vinha manifestando preocupações sobre o déficit operacional e chegou a recorrer à Justiça solicitando o encerramento antecipado do contrato, que estava previsto para fevereiro do ano passado. O governo estadual decidiu assumir o ônus financeiro, concordando em pagar uma indenização de R$ 750 milhões à empresa em troca da continuidade dos serviços até fevereiro de 2025.

O estudo da UFRJ propôs uma abordagem de prestação direta do serviço pelo governo estadual, ao invés de uma concessão tradicional ou uma Parceria Público-Privada (PPP).

No entanto, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) contestou o estudo da UFRJ, alegando falhas no documento e questionando a viabilidade da prestação direta pelo estado. Segundo o TCE, desde 2018 o estado vem buscando soluções para o Sistema Público de Transporte Aquaviário (SPTA), sem sucesso. Embora a UFRJ tenha considerado a PPP como uma opção viável, os técnicos do TCE questionam a falta de comprovação técnica adequada de que a prestação direta seria a alternativa mais vantajosa.

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1 COMENTÁRIO

  1. Isso se resolveria com a construção do túnel subaquático que tanto é lembrado em época de eleição mas nunca sai do papel. A população niteroiense sonha com essa obra a décadas e o poder público ignora assim como a construção da linha-3 do metrô que tiraria milhares de veículos e ônibus da ruas. Um túnel exclusivo para trem ou VLT ligando Niterói e São Gonçalo diretamente ao Rio de Janeiro e porque não com duas faixas de ciclovia independente o VLT/trem. Os preços das passagens seriam irrisórios com cada lado da baía com terminais repletos de painéis fotovoltaicos amenizando o gasto de energia desses veículos.

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