Os indicadores de desempenho do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2019 apontam que a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) tem cursos de excelência. Dos 26 avaliados neste ano, 23 foram considerados muito bons (nota 4) ou ótimos (nota 5, grau máximo). O índice, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), avalia a qualidade dos cursos com base no desempenho dos alunos.
Na UFRJ, receberam nota máxima os seguintes cursos: Arquitetura e Urbanismo (Rio de Janeiro), Nutrição (Rio de Janeiro e Macaé), Engenharia da Computação (Rio de Janeiro), Engenharia Civil (Rio de Janeiro), Engenharia de Controle e Automação (Rio de Janeiro), Engenharia de Produção (Rio de Janeiro e Macaé) e Engenharia Ambiental (Rio de Janeiro).
Foram avaliados com nota 4: Odontologia (Rio de Janeiro), Medicina (Macaé), Farmácia (Rio de Janeiro e Macaé), Enfermagem (Rio de Janeiro e Macaé), Fonoaudiologia (Rio de Janeiro), Fisioterapia (Rio de Janeiro), Educação Física – Bacharelado (Rio de Janeiro), Engenharia Civil (Macaé), Engenharia Elétrica (Rio de Janeiro), Engenharia Mecânica (Rio de Janeiro), Engenharia de Alimentos (Rio de Janeiro) e Engenharia Química (Rio de Janeiro).
Apenas três cursos foram considerados nota 3 (índice de suficiência): Medicina (Rio de Janeiro), Biomedicina (Rio de Janeiro) e Engenharia Mecânica (Macaé).
Universidades federais têm desempenho superior
Os dados do Enade 2019 mostraram que as universidades federais ofertam a melhor formação de recursos humanos e produção de conhecimento do Brasil. O exame mede o conhecimento de graduandos no último ano dos cursos, com notas que variam de 1 a 5.
Dos 510 cursos de graduação que tiveram a nota máxima, cerca de 70% são de universidades federais. A edição 2019 realizou a avaliação nos cursos de Ciências Agrárias, Ciências da Saúde, Engenharias, Arquitetura e Urbanismo; e nos cursos tecnológicos de Ambiente e Saúde, Produção Alimentícia, Recursos Naturais, Área Militar e Segurança. Segundo a reitora Denise Pires de Carvalho, o desempenho da UFRJ e das instituições federais são fruto de trabalho conjunto da comunidade universitária.
“O excelente resultado das universidades públicas nos orgulha. Esse resultado é o produto de um trabalho árduo e dedicado por parte dos seus servidores técnicos e docentes, todos concursados e a maior parte atuando em dedicação exclusiva nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Esse modelo de ensino faz enorme diferença e depende dos servidores altamente qualificados envolvidos e dos nossos estudantes, que se dedicam muito às atividades acadêmicas propostas”, afirma Denise.
De acordo com o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira, a trajetória das entidades se mantém positiva a cada nova avaliação.
“As universidades federais mantêm a boa avaliação, e isso é fruto de investimentos, de professores e outros profissionais capacitados e com dedicação exclusiva. A expansão universitária, com inclusão, também é um fator relevante e que certamente contribui de forma direta na manutenção da qualidade dos nossos cursos. É bom lembrar que são as universidades federais as responsáveis pela maior parte da pesquisa realizada no país. A universidade federal forma profissionais e cidadãos.”