Segundo os principais analistas do mercado imobiliário corporativo, sempre que o mercado de escritórios corporativos começa a se aquecer, a procura dos das empresas começa pelos edifícios mais modernos, e por aqueles que possuem maior infraestrutura, assim como os que têm as maiores lajes.
Segundo Wilton Alves, da corretora Sergio Castro Imóveis, maior consultoria nacional especializada em imóveis comerciais, “as grandes corporações preferem lajes ou andares com o maior número possível de metros quadrados e sem pilares, pois isso facilita a operação da empresa: elas chamam isso de ‘Open Space’, ou ‘conceito aberto’”. Ainda segundo Alves, são raríssimos os edifícios comerciais no Rio de Janeiro que têm mais de 1000m2 de laje, sem pilares. Para ele, quando as empresas se subdividem em andares menores, “elas obrigatoriamente se departamentalizam, obrigando-as a ter mais gerentes ou supervisores”.
O edifício Presidente Business Center é um destes raros prédios. Cada uma das suas lajes tem 2.400m2, abertos, sem pilares. O prédio é chamado pelos corretores especializados de “gigante”. Tem 300 vagas de garagem para visitantes, mais 20 vagas de garagem por andar, localizado a 4km da Zona Sul, 200 metros do metrô e igualmente próximo ao Aeroporto Santos Dumont. O prédio fica na Cidade Nova, na Presidente Vargas. É um dos únicos edifícios modernos nas imediações do Sambódromo, e do Centro de Convenções Sulamérica.
De acordo com o corretor de imóveis Lucio Pinheiro, o edifício é enorme, e desde o ano passado começou a ser muito procurado. “É barato demais para o que oferece”, segundo o corretor. “Nunca vi um prédio com 15 elevadores”, surpreende-se Pinheiro, que menciona a boa vontade da administração do prédio com pedidos dos candidatos a inquilino do Presidente Business Center. “Se o ocupante precisa de mais vagas, ou de elevador exclusivo, eles estudam, o prédio é tão gigantesco e moderno que quase tudo é possível”.
O mercado tem reconhecido isso. Nos últimos meses, diversas grandes empresas, segundo levantou o DIÁRIO DO RIO, começaram a ser mudar pro “Gigante da Presidente Vargas”. A operadora de cartões Cateno, do Banco do Brasil, foi uma delas. Na trilha dela, vieram a ESSS, empresa de desenvolvimento de softwares e o grupo GEAP Saúde, que é um dos maiores operadores de planos de saúde do país. “Apesar de o mercado ainda estar muito lento, os índices de vacância têm diminuído grandemente, e sempre primeiro nos edifícios com mais infraestrutura”, frisa Wilton Alves, que dirige toda a área de locação de imóveis da tradicional Sergio Castro.
O DIÁRIO DO RIO esteve no edifício e de fato não há como não se impressionar com a imensa portaria em granito tinindo de novo, que mais parece a recepção de um grande palácio do governo, com saída para duas ruas. Segundo um dos porteiros, enquanto o Fórum carioca esteve em obras, as varas judiciais funcionaram todas no prédio, que pertence a uma administradora de imóveis próprios que também é proprietária do conhecido Atlântica Business Center, único edifício empresarial da orla de Copacabana.
“Hoje o Presidente é uma das prioridades da Sergio Castro”, afirma Alves, que tem recebido diversas ligações de empresas buscando espaços abertos e sem colunas em edifícios modernos. “Neste momento em que ainda há retração do mercado, ninguém quer prédio velho, só se for em local extremamente prime”, completa Alves, que durante a entrevista acompanhava uma empresa japonesa em visita aos andares do Gigante.
Que ele acorde, junto com o Rio!
Portaria brega.
O RIO É PROTAGONISTA NUNCA FOI COAJUVANTE!
Rio de Janeiro crescendo ?
Só se for a Favela 22% de 16 anos pra cá segundo IBGE com 1,5 Milhão de pessoas que não pagam Iptu, Energia e Água.