Não bastasse o aumento no valor dos impostos e passagens, o começo do ano do carioca também sofreu com o impacto negativo do inchamento da máquina pública, já que a Prefeitura do Rio ganhou quatro novas secretarias, passando de 30 para 34. Tanto uma coisa quanto a outra afetam o bolso do contribuinte. Mas não parou por aí: as subprefeituras passaram de nove para onze, e uma nova coordenadoria especial foi criada. Diante disso, a pergunta que fica é: quem realmente se beneficia com essas mudanças?
Quando analisamos os critérios usados para as nomeações, as incongruências saltam aos olhos. Por que temos uma Secretaria de Governo, outra de Coordenação Governamental e ainda a Casa Civil? O que o carioca ganhou com essa divisão, já que, em tese, uma dessas pastas poderia fazer o que as três irão realizar? Será que essas secretarias vão trabalhar para melhorar a vida do cidadão ou para atender aos interesses dos grupos políticos que se preparam para 2026? É uma pergunta que o carioca precisa fazer.
As escolhas para comandar algumas dessas áreas levantam ainda mais dúvidas. Por exemplo: o titular escolhido para a Secretaria municipal Especial de Inclusão foi o bispo João Mendes, do Republicanos, o mesmo partido do ex-prefeito Crivella, ligado diretamente à Igreja Universal. Não deixa de ser curioso que uma gestão que tanto criticou a anterior traga um nome com essas conexões.
Já na Secretaria de Envelhecimento Saudável, temos o vereador Felipe Michel, do PP, que passou anos trocando farpas com a atual gestão municipal. No Instituto Pereira Passos, o escolhido foi Elias Jabour, um nome histórico do PCdoB e defensor intransigente do socialismo e da China. É esse o perfil que comandará os dados e a informação estratégica da cidade? E ainda há o árbitro Luís Antônio dos Santos, conhecido como “Índio” e apadrinhado político do Pastor Everaldo. Ele assumiu a Secretaria de Integração Metropolitana. Critério técnico? Passou longe.
Outro ponto preocupante é o número de secretários que possuem vínculos familiares ou ocupavam mandatos eletivos até ontem. São oito políticos eleitos que deixam suas funções para assumir secretarias, distorcendo a confiança depositada pelos eleitores. Além disso, três dos novos nomes têm parentesco direto com outros políticos, criando uma rede de influência que, infelizmente, não parece ser voltada para as necessidades do carioca.
Em um governo que deveria priorizar o interesse público, temos a continuidade de práticas que privilegiam o “velho” jogo político. A cidade do Rio precisa de mais eficiência e menos divisões artificiais. Não é possível justificar a criação de novas secretarias se elas não apresentarem resultados concretos e mensuráveis para os cidadãos. O carioca merece uma administração que trabalhe para ele, e não para interesses partidários. A expansão da máquina pública, caso seja necessária, deveria ter um único objetivo: entregar serviços mais eficientes e soluções para a população.
Resta saber se essas secretarias trarão algo além de cargos e espaços para abrigar partidos. Porque, no fim das contas, quem perde com essas práticas é sempre o Rio de Janeiro. Por aqui, o trabalho se mantém. Vamos continuar de olho e fiscalizando!
Alguém acompanha a absurda quantidade de não concursados sendo nomeados diariamente ?
E a quantidade de dinheiro distribuído a título de encargos especiais que engordam o contra-cheque de tantos?
Alguém esperava algo diferente da gestão passada, onde respeito ao dinheiro público foi nenhum ?
O carioca merece a decadência da cidade, tanto q insiste em quem a promove.
Legado olímpico virou sucata e abandono.
BRT construído pela segunda vez ( a mesma obra consumindo o orçamento de duas obras)
Tarifa de ônibus q era auto remuneratória, agora é subsidiada, graças as lambanças e esculhambação feita no contrato, pelo.próprio EP.
É omprefeito do phod…, só pensa noo objetivos pessoais dele e usa quem for nencessário para isso, cooptando todos quanto necessário e conveniente…a ele.
O nobre vereador aí não conseguiu uma boquinha e tá reclamando…