Essa escola é reconhecida por seu compromisso com a educação inclusiva e por fornecer apoio educacional especializado a estudantes com Deficiência Intelectual e Transtorno do Espectro Autista (TEA). E além disso, é o único Centro de Apoio Especializado à Educação Profissional (CAEP) no país dedicado exclusivamente a essa missão.
A Escola Especial Favo de Mel, pertencente à Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), no Rio de Janeiro, foi honrada com o Prêmio Darcy Ribeiro de Educação 2023 em uma cerimônia realizada na Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta semana.
A honraria foi instituída em 1998 por meio de uma resolução da Câmara dos Deputados com o objetivo de homenagear indivíduos e entidades que se destacaram no campo da educação. Os agraciados recebem um diploma de menção honrosa e uma medalha, concedidos a três pessoas físicas ou jurídicas, selecionadas pela comissão de educação.
Em meio a cerimônia, Márcia Macedo, diretora geral da Faetec Favo de Mel, expressou sua satisfação em receber esse prêmio e destacou o importante papel do CAEP: “Nosso papel é inserir nossos alunos no mercado de trabalho, após isso, nós acompanhamos pelo emprego apoiado, estamos aqui para mostrar que eles são capazes. É com muito orgulho que recebemos esse prêmio, pois nos mostra que estamos no caminho certo.”
A Favo de Mel foi indicada para o prêmio pela parlamentar Soraya Santos e se destacou entre 11 finalistas, sendo uma das 3 agraciadas com a comenda. Fundada há 27 anos, a Favo de Mel tem se destacado pela dedicação à excelência educacional a tornou uma candidata notável para esse reconhecimento.
Márcia Macedo enfatizou a importância de proporcionar dignidade e oportunidades a todos os alunos, independentemente de suas diferenças, afirmando: “Tudo que um pai e uma mãe quer é que o filho tenha saúde e dignidade, para ser um profissional excelente, e a Favo de Mel, que é uma escola pública, tem total conhecimento disso e se dedica. A gente quer que essas crianças estudem, se tornem adultos e trabalhem em lugares que não sejam só para cumprir cotas, mas que eles tenham a sensação que estão contribuindo e somando na sociedade.”