Unidades escolares do município do Rio vivem rotina de assaltos e roubos

Somente no primeiro semestre deste ano, 111 unidades foram vitimadas por roubos e furtos. No período, foram registradas 127 ocorrências

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Escola Municipal Professor Antônio Boaventura / Rede Social

A violência urbana do Rio de Janeiro não poupa mesmo ninguém, nem mesmo o futuro das nossas crianças. Um levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Educação (SME) a pedido do jornal O Dia identificou uma tendência dramática de ataque às escolas da cidade. Somente no primeiro semestre deste ano, 111 unidades foram vitimadas por roubos e furtos. No período, foram registradas 127 ocorrências, sendo que algumas escolas foram vítimas do banditismo mais de uma vez.

A Escola Municipal Professor Antônio Boaventura, em Campo Grande, na Zona Oeste da capital fluminense, é um dos casos exemplares de replicação da violência, tendo sido invadida e roubada três vezes em 2023. Para proteger a unidade, a direção escolar está instalando câmeras de segurança em locais estratégicos. Cercas avariadas também estão sendo concertadas. Mas tais cuidados ainda são insuficientes, por isso a Guarda Municipal foi acionada para realizar a fiscalização permanente do local. Segundo O DIA, uma creche em Padre Miguel, na mesma região, teria sido furtada seis vezes em menos de um mês.

Ao jornal do secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha (PSD), manifestou repúdio aos ataques sofridos pelas unidades escolares, além de afirmar que medidas estão sendo tomadas para que a violência não seja normalizada nessas instituições.

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“Repudiamos todo tipo de agressão e depredação contra nossas escolas. Somos vítimas dessa violência urbana. Escola é um local sagrado, de paz e de aprendizado. Não podemos normalizar violência de nenhuma espécie”, comentou Ferreirinha.

Em sua luta inclemente contra a violência urbana, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) tem dedicado atenção especial às escolas cariocas e fluminenses, através da Patrulha Escolar e de Proteção à Criança e ao Adolescente. O programa conta com um efetivo de mais de 1.600 agentes treinados. Em seu primeiro ano de atuação, a Patrulha realizou mais de 43 mil visitas unidades educacionais públicas em todas as regiões dos 39 batalhões.

Números expressivos para uma corporação que enfrenta uma realidade complexa em termos de criminalidade. Somente em 2023, a PMERJ prendeu mais de 17.000 criminosos e apreendeu mais de 2.000 adolescentes criminosos. A corporação também tirou de circulação mais de 3.500 armas de fogo – 297 delas fuzis de guerra.

Para tentar edificar uma barreira de proteção às unidades educacionais, o Governo do Estado lançou, no primeiro semestre, o aplicativo Rede Escola. A ferramenta é destinada ao acionamento da PM em caso de ocorrências nas escolas.

As informações são do jornal O DIA.

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