Unidos de Padre Miguel volta ao Grupo Especial após 52 anos

A agremiação alcançou a pontuação máxima possível: 270

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A Unidos de Padre Miguel foi a campeã da Série Ouro do carnaval do Rio de Janeiro, garantindo sua promoção para o Grupo Especial em 2025. O anúncio ocorreu após a apuração na Cidade do Samba, na região portuária da cidade.

O desempenho da escola da zona oeste do Rio impressionou os jurados, recebendo notas quase perfeitas, com exceção de um 9,9 no quesito enredo. No entanto, como as escolas têm o direito de descartar a menor nota em cada quesito, a agremiação alcançou a pontuação máxima possível: 270.

Seguindo de perto, o Império Serrano ficou em segundo lugar, apenas dois décimos atrás. Na sequência, foram classificadas Estácio, União de Maricá e São Clemente. As escolas com as menores pontuações, Império da Tijuca (268,1) e Sereno (267,9), foram rebaixadas para desfilar na Série Prata no próximo ano.

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Ao todo, 16 escolas participaram da Marquês de Sapucaí pela Série Ouro, organizada pela Liga Independente do Grupo A do Rio de Janeiro (Liga RJ). O critério de desempate, o quesito harmonia, foi sorteado horas antes da apuração. Além dele, foram avaliados: fantasias, enredo, samba-enredo, evolução, comissão de frente, bateria, mestre-sala e porta-bandeira, alegorias e adereços.

A Unidos de Padre Miguel, que se apresentou como a quinta escola no segundo dia de desfiles, sábado (10/02), trouxe o enredo “O redentor do sertão”, criado pelos carnavalescos Lucas Milato e Edson Pereira. O enredo destacou a figura de Padre Cícero, um dos mais importantes sacerdotes católicos do Brasil, explorando o imaginário do povo nordestino e suas crenças místicas em torno dele. O samba-enredo abordou desde o nascimento do sacerdote até sua sensibilidade diante das dificuldades enfrentadas pelo sertanejo, como a seca e a fome.

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2 COMENTÁRIOS

    • O desfile não nasceu na Sapucaí
      Em seu primeiro desfile na Praça Onze em 1959, sagrou-se campeã e adquiriu o direito de se apresentar entre as grandes em 1960. Entretanto, a má colocação que obteve, a fez retornar às categorias inferiores.

      A escola voltou a desfilar entre as grandes em 1964, 1971 e 1972. Após o incremento financeiro de Castor de Andrade à Mocidade Independente de Padre Miguel, a escola se distanciou dos principais grupos cariocas, chegando, inclusive, a não desfilar em alguns anos.

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