Vacinação contra a gripe começa mais cedo este ano: especialistas alertam para a importância da imunização

Embora seja recomendada para todos os públicos, a vacina será inicialmente oferecida a grupos prioritários, incluindo crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos, gestantes, trabalhadores da saúde, professores, pessoas com doenças crônicas, entre outros.

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A tradicional campanha de vacinação contra a gripe, que normalmente ocorre nos meses de abril e maio em todo o país, será iniciada mais cedo este ano, no mês de março. A antecipação se deve ao aumento da circulação de vírus respiratórios. O Dr. Alberto Chebabo, infectologista do laboratório Bronstein, informa que, desde o início da pandemia, a sazonalidade da gripe tem sido menos definida, com surtos em momentos atípicos, como durante o verão.

Durante as campanhas, é utilizada uma vacina que consiste em três tipos de cepas de vírus, oferecendo uma proteção com eficácia entre 60% e 70% contra duas cepas do influenza A e uma do B. Embora seja recomendada para todos os públicos, a vacina será inicialmente oferecida a grupos prioritários, incluindo crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos, gestantes, trabalhadores da saúde, professores, pessoas com doenças crônicas, entre outros.

Por outro lado, as clínicas privadas disponibilizam duas opções de vacinas quadrivalentes, que protegem contra quatro cepas, duas do Influenza A e duas do B. A vacina de dose padrão, adequada para todas as idades, contém 15 microgramas de cada cepa. Já a vacina Efluelda, também conhecida como “high dose”, é recomendada apenas para idosos, apresentando uma concentração de antígenos quatro vezes maior, totalizando 60 microgramas de antígenos para cada cepa. Isso resulta em uma eficácia relativa 24,2% superior na proteção da população idosa em comparação com a vacina de dose padrão.

“De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações, a maior concentração de antígenos na vacina Efluelda tem sido eficaz em aumentar a resposta do sistema imunológico dos idosos, especialmente contra o Influenza A (H3N2), que é mais comum e grave nessa faixa etária. Portanto, para aqueles com mais de 60 anos e acesso à vacina Efluelda, é recomendado priorizá-la. Para quem não tem acesso a essa opção, o importante é não deixar de se vacinar”, afirma o infectologista.

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Renata Granchi
Renata Granchi é jornalista e publicitária com mestrado em psicologia. Passou pela TV Manchete, TV Globo, Record TV, TV Escola e Jornal do Brasil. Escreveu dois livros didáticos e atualmente é diretora do Diário do Rio. Em paralelo, presta consultoria em comunicação e marketing para empresas do trade.
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