Vale do Paraíba Fluminense apresenta vacância zero em galpões logísticos

No Brasil desde 2019, a Shopee foi a empresa com a maior taxa de ocupação no Rio, com absorção de mais de 36 mil m²

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Complexo Industrial da Nissan, em Resende (Foto: Divulgação)

A taxa de vacância do segmento de condomínios logísticos no Rio de Janeiro recuou de 17% para 16,2%, no primeiro trimestre de 2024, de acordo com a consultoria SiiLA. A região do Vale do Paraíba Fluminense é a que apresenta a melhor performance do Estado, com taxa zero de desocupação, segundo o jornal O Globo.

A inexistência de galpões ociosos na região, que engloba as cidades de Resende, Porto Real e Volta Redonda, é um indicador de aquecimento econômico por bens duráveis. Cortado pela Rodovia Presidente Dutra, o Vale do Paraíba Fluminense, concentra atividades industriais estratégicas nos setores siderúrgico e automobilístico. A localização da região facilita o escoamento da produção para os mercados da capital fluminense, São Paulo e Minas Gerais.

A taxa de ociosidade do Vale do Paraíba Fluminense, até o fim do ano passado, era de apenas 1,91%, com as taxas de locação checando a zero em poucos meses. Entre os setores que mais ocupam galpões estão as empresas dos segmentos de eletrônicos, com 76%; embalagens, 19%; e bens de capital, com 2% de ocupação, sendo Resende a líder em estoque de galpões, com 126 mil metros. Na vice-liderança está Itatiaia, com 26 mil metros.

Atuando no Brasil, desde 2019, a Shopee foi a empresa mais voraz na ocupação de galpões, no trimestre, com a absorção de mais de 36 mil metros quadrados no galpão mantido pela GLP, firma de logística localizada na Avenida Brasil, na altura de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.

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O aquecimento do mercado de galpões no Estado do Rio é resultado da absorção líquida positiva de 22,4 mil metros quadrados, de acordo com a SiiLA. O giro é alimentado pela rapidez com que as empresas alugam espaços, superando devoluções e aberturas de novos condomínios logísticos.

Com 2,7 milhões de metros quadrados em galpões, o Rio de Janeiro só perde para São Paulo, que concentra mais de 13,9 milhões de metros quadrados. 

Para Marcus Vinícius Ferreira, do departamento de imóveis industriais da tradicional Sergio Castro Imóveis, a demanda de galpões já vinha crescendo junto com as compras na internet e, com a melhora da economia da cidade, e considerado certo que o investimento em galpões é um dos mais acertados do mercado imobiliário fluminense. “Semana passada alugamos um grande galpão para uma das maiores empresas de mudanças do país, e as consultas para nossa carteira de galpões aumenta a cada dia”, diz.

De acordo com o levantamento, apesar de não ter havido entrega de novo estoque, no primeiro trimestre, a expectativa é de que Rio aumente a sua capacidade de estocagem em 241 mil metros quadrados.

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