Venda milionária à vista: AQWA Corporate pode mudar de mãos na Região Portuária do Rio

Segundo fontes do setor, a negociação gira em torno de R$ 600 milhões e envolve a compra de 78% do edifício

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Foto: ArchDaily

O AQWA Corporate, primeiro prédio corporativo construído na nova era do Porto Maravilha, está em negociação para ter sua gestão majoritária transferida. E o novo nome envolvido na jogada não é estranho no mercado imobiliário: trata-se da Brookfield, a mesma que comprou quase todos os apartamentos do Edifício A Noite, na Praça Mauá.

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Segundo fontes do setor, a negociação gira em torno de R$ 600 milhões e envolve a compra de 78% do edifício, atualmente pertencentes a um fundo do qual a Tishman Speyer é sócia. Os outros 22% seguem com o Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, ligado ao FGTS e gerido pela Caixa Econômica Federal.

De prédio vazio a endereço disputado

Inaugurado em 2017, o AQWA Corporate teve um início tímido. Durante algum tempo, a aceitação do endereço por grandes empresas foi um desafio. O cenário foi de vacância prolongada — algo preocupante para um edifício com 21 andares e 71 mil m² de área corporativa. Mas o jogo virou.

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Foto: ArchDaily

A Tishman apostou pesado em ações de posicionamento para valorizar o empreendimento. Promoveu eventos, abriu as portas para mostras como a CasaCor, e investiu na imagem do prédio como referência de alto padrão na Região Central. Hoje, os corredores do AQWA abrigam grandes inquilinos como a Caixa Econômica Federal, a Enel e a Icatu Seguros, com apenas 20% de vacância — índice considerado saudável para o setor.

Durante o Soma Day, evento do mercado imobiliário realizado no mês passado no auditório do próprio prédio, as CEOs da Tishman Speyer no Brasil, Haaillih Bittar e Leila Jacy, celebraram o bom momento do empreendimento.

Venda estratégica, não de saída

A possível venda da participação majoritária pela Tishman não significa abandono do projeto. Pelo contrário. A operação estaria mais ligada a uma estratégia de realização de capital, oferecendo liquidez aos investidores e abrindo espaço para novos ciclos de investimento da empresa no país.

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