Vereador de Niterói é condenado a prisão por chamar travesti de “homem”

Douglas Gomes, também pré-candidato a deputado estadual, afirma que está sendo perseguido por falar sua opinião; no Brasil, não existe crime de transfobia. Advogados afirmam que não há crime sem lei anterior que o defina

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Nome: Douglas Gomes/ Foto: Reprodução

Na noite da última terça-feira, (28/06), o vereador de Niterói Douglas Gomes (PL), foi condenado a 1 ano e 7 meses de prisão por dizer que um travesti seria “homem”. A chocante decisão partiu da juíza da 2ª Vara Criminal de Niterói, que considerou crime de transfobia. Tal crime não existe no ordenamento jurídico brasileiro.

A condenação foi motivada pelo posicionamento contrário do vereador sobre homens biológicos usarem o banheiro feminino do shopping da cidade, “eles querem parar o meu posicionamento contrário a travestis entrarem em banheiros femininos, eles literalmente estão me perseguindo” alegou o vereador em suas redes sociais.

Moradores da cidade estão promovendo manifestações favoráveis ao vereador Douglas Gomes. Ele é pré-candidato a deputado estadual do Rio de Janeiro pelo PL, partido do governador Claudio Castro e do presidente da Republica.

Advogados consultados pelo DIÁRIO consideram a decisão uma ”insanidade”. Segundo eles, no primeiro período de Direito os estudantes aprendem que ”não há crime sem lei anterior que o defina” e praticamente se obrigam a decorar esta frase. “Vai ver a juíza detestava essa época”, disse em off um conhecido advogado de direito penal que completou: ”ainda absurda seria se fosse uma decisão do STF, mas pelo menos há quem argumente que cabe a eles este tipo de interpretação, nunca a um juiz de piso”.

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24 COMENTÁRIOS

  1. Gosta do vereador bandido transfóbico LEVA PRA TUA CASA, QUINTINO!! Existe decisão do STF equiparando homofobia a racismo. Condenou foi pouco!!

  2. Tenham vergonha, aberrações da natureza.
    Banheiros, para suas raças, LGBT………….. e outras porcarias mais é no poste e no mato.
    Banheiros, só para Mulheres e Homens.

  3. Que noticia vagabunda e transfóbica. O nível intelectual do Quintino é tão raso que não consegue compreender o elementar. Mulher trans são mulheres, senhor boçal.

  4. Acho que nem precisa esquentar a cabeça. Um ser metido a besta, bípede e que é mais inteligente do que a maioria, duas matrizes biológicas em parte opostas e isso ocorre para reprodução e perpetuação da espécie. Inventamos chamar homem e mulher. Só que por conta do conhecimento que pensamos ter acerca do mundo e outras coisas, muita gente passou a achar que tem que possuir tudo personalizado. É o caso dessa história de gênero e sexo. Tem 50 sexos, 200 gêneros, se falarmos toda a identificação vai ser nome de princesa em línguas, como os pastores as vezes falam…Daqui a pouco, vão vender CriptoSexo ou NFT-Genero pra quem quiser um exclusivo. E quanto a orientação, vai da cabeça de cada um…Quando o caminho fica difícil, a rota mais certa vai ser sempre uma reta. Simplifiquem!

  5. Vcs só falam m… nesse jornaleco de quinta. LGBTfobia é o que???? Não viu o T? Lógico que existe a tipificação.
    Vcs tão loucos. Que ‘especialistas’ sao esses que o jornal ouviu? Nos poupem. Vcs parecem a jovem Klan carioca.

  6. o que o ilustríssimo vereador tem a ver com a vida dos outros? se ele é travesti, problema dele. o vereador deveria se preocupar em cumprir sua função pública e não fuçar a vida alheia. e as justificativas legais aqui relatadas beiram a piada. sinceramente…..

  7. stf jogou na latrina a constituicao faz tempo. acho uma perda de tempo dar ouvidos a eles, que consistentemente tomam decisoes arbitrarias. Arbitrariedade seria o ultima caracteristica usada por alguem do legislativo, Ao contrario, estao quase sempre usando isso para embasar as decisoes. Eh o fim do poço. A ultima pessoa que pode parar isso esta aguardando o resultado das eleicoes, que ao que tudo indica, sera manipulado, como foi em 2018 (e mesmo assim houve 10 milhoes de eleitores de dferenca). Dessa vez ele vao pro tudo-ou-nada. Exercito (e o povo de bem) vai comecar a Cruzada logo apos o resultado.

  8. Sem entrar no mérito da fala, esse crime de transfobia NÃO é positivado, logo, não existe. Um crime deve constar no código penal e ser objeto de propositura do Congresso Nacional – o parlamento. O que ocorreu foi que o STF criou este “crime” numa canetada, o que é francamente ilegal. Direito Penal tem sempre interpretação restrita ao que está escrito, não pode ser inventado por analogia ou indução. Mas, com o controle de constitucionalidade dos atos dos ministros do Supremo está emperrado no Senado, eles andam fazendo o que lhes dá na veneta – exorbitando sempre que podem.

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