Vereador pedirá ao Ministério Público extinção de três novas secretarias da Prefeitura

Segundo Amorim, as secretarias a serem extintas são a Secretaria Especial de Integração Metropolitana, a Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico Solidário e a Secretaria Especial de Inclusão e Diversidade Religiosa

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Sede da Prefeitura do Rio de Janeiro - Foto: Divulgação

O vereador Rogério Amorim (PL) já finalizou sua análise da administração municipal e definiu secretarias que ele considera que devem ser extintas na gestão do prefeito Eduardo Paes. No fim de novembro passado, Amorim fez ofício ao Ministério Público pedindo para que este interviesse na Prefeitura do Rio para impedir a criação de secretarias por decreto. A principal argumentação é que a criação de secretarias precisa ser feita por meio de leis – necessitando, portanto, da aprovação do parlamento.

O prefeito, além de desrespeitar a Câmara, ainda perde os limites do bom senso ao inchar de forma exagerada a máquina municipal“, diz Amorim.

Pela análise do gabinete de Rogério Amorim, as secretarias a serem extintas são a Secretaria Especial de Integração Metropolitana (titular Marcos Dias Pereira), a Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico Solidário (titular Diego Zeidan) e a Secretaria Especial de Inclusão e Diversidade Religiosa (titular Sergio Bernardino).

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São pastas com temas que poderiam ser facilmente abarcados pelas Secretarias já existentes, a exemplo da robusta Secretaria Municipal da Casa Civil e a Secretaria Municipal de Governo. Aliás, ainda foi criada a Secretaria Municipal de Coordenação Governamental, quando em qualquer administração essa coordenação é facilmente executada pelas secretarias de Governo ou pela própria Casa Civil“, diz o vereador. “É nitidamente criar secretarias para abrigar os aliados e os amigos”, completa.

Amorim planeja entregar ao MP, como adendo à ação já protocolada, o estudo para os cortes das secretarias analisadas e escolhidas para extinção.

Ou se for o caso, que o prefeito passe pela Câmara. O que não podemos é criar uma secretaria como a de “Desenvolvimento Solidário” só para entregar dinheiro público ao movimento dos Sem-Terra, como já aconteceu. Ceder dinheiro público a quem não respeita a propriedade privada é um contrassenso, um acinte”, conclui o vereador.

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