Os cariocas estão acostumados a assistir manifestações políticas, afinal, foi em nossa cidade que se proclamou a Independência e pouco mais de 60 anos depois a República. Até aí tudo bem, mas o problema é quando a manifestação sai da política e vira o mais puro vandalismo. E ainda tem a defesa e, pior, o fomento por parte de seus representantes eleitos.
Veja o caso de uma postagem a do vereador Tarcisio Motta, PSol, feita em sua página no Facebook na tarde de ontem, 9/5:
Motta, que foi candidato a governador em 2014 e é um nome citado para ser candidato novamente em 2018, parece passar nessa mensagem, como citou a página Caos Carioca, “legitimar a depredação como forma de expressão pública“. E, desculpe-me vereador, não é expressão! O patrimônio que é depredado, muitas vezes é o público pertence ao Povo, isso mesmo, não pertence ao governo que aí está ou aquele que um dia estará, pertence a população, e ela que pagará a limpeza, o conserto e a troca. Sem contar o patrimônio privado, que quem acaba tendo que limpar o vandalismo é a Dona Maria que pega duas conduções para chegar no Centro do Rio e que vocês dizem defender.
Não, Professor Tarcísio, depredação não é uma forma de expressão. Gritar “Fora Temer”, sim, é! Fazer uma dança em frente a ALERJ para reclamar de Pezão e dos deputados, também! Quebrar a ALERJ? Não! Isso é vandalismo!
É por esse tipo de visão tacanha, limitada, atrasada e polarizada que você seus partidários tem, é que causa tanto medo na população carioca e é por isso que, espero, nunca se tornem governantes de nossa cidade e de nosso estado.