Vereadora cobra explicações da prefeitura sobre o número de radares na cidade e destino das multas arrecadadas

De acordo com Vera Lins, a instalação de novos equipamentos deveria ser avaliada anteriormente por um corpo técnico independente

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Imagem apenas ilustrativa | Foto: Reprodução

A vereadora e presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal (CDC), Vera Lins (Progressista), encaminhou à Prefeitura, nesta quarta-feira (3), um requerimento com informações sobre  número, localização e data da última aferição dos radares de velocidade em funcionamento na cidade do Rio. Os dados deverão ser repassados em no máximo 30 dias. A vereadora também quer saber se foi realizado algum estudo técnico para a instalação dos equipamentos e quais foram os critérios adotados para a alocação dos dos radares nas vias do município.

Segundo Vera Lins, para a instalação dos radares seria necessária uma avaliação de um corpo técnico independente, como a Comissão de Trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Instituto de Segurança Pública (INSP), uma vez que muitos equipamentos estão instalados em pontos que representam riscos para os motoristas.

“Não basta apenas colocar os equipamentos para arrecadar. A comissão tem recebido informações de motoristas da existência de de radares escondidos atrás de árvores e postes, com ligações feitas diretamente na rede elétrica e sem relógio para verificar o consumo. Além disso, existe denúncia de pardais sendo colocados em uma distância de menos de 100 m de um para outro no mesmo lado da via, como o existente na Estrada do Catonho, próximo ao Motel Qeem, fazendo com que o motorista reduza para a velocidade permitida que é de 60km, e quando volta a acelerar é autuado pelo pardal seguinte, se transformando em uma verdadeira pegadinha. Isso sem falar nos equipamentos localizados nas saídas dos túneis da Linha Amarela, no sentido Barra, que ficam em uma descida fazendo com que o veículo aumente de velocidade automaticamente e, caso o motorista não fique atento, acaba sendo multado”, explicou a vereadora.

A presidente da CDC também deseja informações sobre a destinação dos recursos obtidos com as multas que, em 2018, bateram o recorde de R$ 234 milhões, maior valor desde que o Código de Trânsito Brasileiro foi criado. O mesmo Código determina que o montante arrecadado seja aplicado em sinalização, policiamento, engenharia de tráfego, fiscalização e educação no trânsito.

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As informações são da rádio Tupi.

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3 COMENTÁRIOS

  1. Fiscalização nunca é demais em país/estado/município que alarmantes são os número de ilícitos penais, administrativos, eleitorais, civis etc. praticados…
    Parece-me que o(a) parlamentar que atua contra a fiscalização está a favor que permaneça esse estado das coisas…

  2. Tomei uma multa em Jacarepaguá, onde o Rafael está atrás de uma árvore e custei a localizar o mesmo, pois sou uma pessoa muito atenta ao trânsito. Porém, ao entrar com recurso na prefeitura é certo e sabido que não vai ganhar nunca, acabei tendo que pagar, pois aqui as leis são deles e os recursos não valem para nada.

  3. Por mim um radar em cada esquina é pouco. Cariocas não gostam de sinais fechados.. eufemismo pra falta de educação. Outro dia o indivíduo acertou a minha moto parado no sinal fechado, e ainda teve a pachorra de dizer que eu não tinha nada que ter parado.
    E se puser um em cada esquina eles vão subir a calçada ou andar como as motos, sem placa.

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