A segunda e última noite de desfile das escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro foi marcada novamente por problemas de evolução e riqueza das plásticas.
A primeira escola a se apresentar foi a Mocidade Independente de Padre Miguel. Com o samba mais “hypado” do ano o resultado não foi exatamente o esperado. Apesar de ter funcionado, não foi a explosão que se esperava acontecer. O destaque ficou por conta da brilhante comissão de frente de Paulo Pinna. Ao final de sua apresentação a componente principal “sumia” da avenida e ia parar na arquibancada com o foco das luzes.
Portela e Vila Isabel fizeram desfiles sem grandes problemas. Por parte da azul e branco de Madureira, o samba não conseguiu atingir a animação desejada na plateia.
Já a azul e branco de Vila Isabel apesar do luxuoso conjunto alegórico pode ter problemas na Comissão de Frente e Casal, uma vez que em momentos de suas apresentações a luz era completamente apagada e ainda não sabemos como os jurados vão reagir a maior utilização da iluminação cênica.
A Mangueira tinha a missão de fazer uma grande homenagem a Alcione. Apesar de alguns problemas de finalização das alegorias – como no carro em que um integrante da escola veio segurando uma parte de uma escultura – o samba foi o ponto alto do desfile, sendo muito cantado pelo público e ajudando a levantar o desfile.
A Paraíso do Tuiuti começava bem sua apresentação, com um dos mais belos abre alas do carnaval. Infelizmente, já no final, o último carro teve muita dificuldade de entrar na avenida e abriu um grande buraco até quase o setor 6.
Última escola a desfilar, a Unidos do Viradouro credenciou-se fortemente ao título de campeã. Sua apresentação foi praticamente irretocável e é difícil até prever onde a escola pode perder algum décimo. O samba enredo foi bastante cantado nos momentos de paradinhas e o conjunto alegórico da agremiação merece destaque por suas cores vibrantes e bonitas esculturas.
Só assim mesmo pra eu saber como foram os desfiles: lendo…
Muito chato, enfadonho e repetitivo. Por isso o samba da mocidade agradou tanto! E o principal, por que, cargas d’àgua, continuam dando dinheiro da população pra agremiações comandadas por contraventores violentíssimos, perigosíssimos? Que diabo!
Ps. ainda tivemos o mala do ano: Dudu!