Vitor Friary: Felicidade, bem-estar e saúde mental

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A ciência, com seu vasto conhecimento, nos diz que a felicidade não é apenas um estado momentâneo de euforia, mas algo construído por uma série de fatores, desde os biológicos, como os efeitos da atividade dos neurotransmissores serotonina e da dopamina, até os fatores emocionais e socioculturais.

Mas, vamos além do jargão científico. A verdadeira essência da felicidade reside em um estado de bem-estar sustentado por uma série de comportamentos e se refere a algo mais profundamente significativo do que o prazer momentâneo que os bens materiais ou experiências efêmeras podem oferecer. Essa distinção é fundamental, pois nos leva a compreender que a felicidade não se encontra nas extremidades do consumo ou na satisfação instantânea, mas sim em uma jornada de reconexão com o presente momento, autenticidade e propósito.

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Essa jornada é marcada não só pela busca de momentos alegres, mas também pelo reconhecimento e aceitação das adversidades e emoções negativas como partes integrantes da experiência humana. A felicidade verdadeira, então, é vista como um resultado da harmonia entre nossos valores, nossas relações interpessoais e a maneira como navegamos pelas diferentes ondas da vida.

Neste contexto, a felicidade se apresenta não como um destino final, mas como um processo contínuo de engajamento com a vida, em que cada momento, seja ele positivo ou negativo, contribui para o nosso crescimento pessoal. Assim, a felicidade não é algo que se “alcança” por meio de objetivos materiais ou status, mas algo que se vive no dia a dia, uma série de ações por assim dizer, e na profundidade das nossas relações. Como, por exemplo, a capacidade de dar-se conta do que vive, ao invés de viver na correria, com pressa de chegar do lugar A ao B, e pausando para agradecer os pequenos instantes onde as coisas dão certo, para o eu e para o outro também.

Interessante notar também que a felicidade não é sinônimo de uma constante positividade. É natural e saudável experimentar um espectro completo de emoções. O importante é como essas emoções são integradas e compreendidas no curso de nossas vidas, e como nos relacionamos com esses diferentes estados e momentos pode contribuir para a nossa felicidade pessoal.

Portanto, ao refletirmos sobre a felicidade, é essencial reconhecer que ela pode estar em momentos e lugares simples do cotidiano, na conexão genuína com os outros e na busca por um propósito que ressoe com nossos valores mais profundos. A verdadeira felicidade floresce na intersecção entre viver de forma autêntica e abraçar plenamente a jornada humana, com todas as suas nuances e complexidades.

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