‘Você pode ser a próxima vítima!’ Moradores de Jacarepaguá alertam sobre os riscos de assaltos na região

Faixa colocada por moradores da Estrada do Pau Ferro com Estrada do Guanumbi, na Freguesia, questiona a falta de segurança pública. ‘Estamos cansados dessa criminalidade, decidimos alertar quem passa por aqui’

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Foto: Arquivo pessoal

A falta de segurança no Rio de Janeiro é um problema de conhecimento geral. Quase todos os cariocas e fluminenses, alguma vez na vida, já sofreram com algum tipo de furto, roubou e violência. Indignados com essa situação de abandono, moradores da Estrada do Pau Ferro com Estrada do Guanumbi, na Freguesia, na Zona Oeste do Rio ilustraram a insegurança através de manifestações silenciosas. Uma faixa foi produzida e erguida na esquina da região, com o alerta: “Área de assaltos diários. Você pode ser a próxima vítima”, diz a mensagem, que conclui: “Cadê a segurança pública”?

Os moradores da região, que preferem não se identificarem, afirmam que cansados dos constantes assaltos, eles decidiram colocar faixas com as mesmas mensagens em dois pontos da rua. O local fica a poucos quilômetros do 18º BPM (Jacarepaguá).

“Aqui tem assalto todo dia. Todo dia temos relatos de moradores, pedestres ou motoristas que são vítimas dos criminosos. Eles agem de moto e vão embora tranquilamente. Então, como estamos cansados dessa criminalidade, decidimos alertar quem passa por aqui”, disse, ao G1, um morador.

Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) revelam que entre janeiro e setembro deste ano foram registrados 1.216 roubos a pedestres na região. No mesmo perídio do ano passado, foram 1.797 ocorrências. Ainda de acordo com o ISP, entre janeiro e setembro foram 569 roubos de carro, contra 496 nos mesmos meses de 2021.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Então, estou escrevendo aqui hoje 09/03/2023 para dizer que não mudou nada. Assaltos diários na Freguesia em Jacarepaguá, só ontem ouvi tiros, assalto em ponto de ônibus visto por meu filho e ao voltar pra casa próximo ao Armazém da Pau Ferro bandidos fecharam o carro que estava na minha frente com armas em punho. Super armados e o casal teve seu carro levado antes das 19:00. Relatos diários de comerciantes assaltados e o novo Shopping passou a ter dezenas de assaltos ao redor no Anil. Até quando?

  2. Triste realidade… Há 50 anos a Freguesia era uma região coberta de verde e só casas. Quem morava aqui naquela época, se sentia no interior de uma cidade do Rio, sem violência. O 18º BPM conseguia segurar porque a população era bem menor e a Cidade de Deus não incomodava tanto. Fato é que as comunidades viraram grandes complexos e o o 18º BPM teve que expandir a área de atuação e não sei se têm contingente para isso.
    De fato, já vivemos no passado, em um lugar tranquilo, só que agora, a ganância dos governos municipal e estadual (que não fizeram nada para melhorar a infraestrutura da região, que hoje conta com vários condomínios de médio luxo), só que rem arrecadar e esquecem que aqui temos famílias. Um absurdo são as ruas estreitas em mão dupla, que ainda por cima têm estacionamentos em via pública. Enfim, vamos conviver com isso ou mudar de local, o que não é a opção de todos que vivem neste lugar maravilhoso.

  3. Jacarepaguá um dia foi lugar de ruas tranquilas, do que antes era chamada de zona oeste. A medida que a região foi descoberta pelos especuladores imobiliários que desejaram transformar a região como extensão de um Barra da Tijuca sem a praia, como também por grupos que fatiaram extensões de terras mal demarcadas e sem regularização deixaram a região exposta ao crescimento desordenado. A pá de cal foi a implantação de avenidas cruzando a região (Linha Amarela, Trans Olímpica) e serviços de transporte (BRT) que interligou comunidades mais antigas da Zona Norte e Centro com Jacarepaguá tornando o Rio não uma cidade de Complexos, mas uma junção de Complexos com ilhas urbanas que ainda teimamos em chamar de cidade. Que pena, um tesouro que poderia ser de todos, mas a partir do desejo de ter um parte dele, cada vez mais se torna uma terra arruinada.

  4. morar na zona norte e oeste nao está fácil além de péssimos lugares q nao fazem parte do “Rio” nós enfrentamos violência e bandidagem das comunidades… triste realidade!!

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