A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro votará, no decorrer dos próximos dias, em meio ao retorno das atividades legislativas após período de recesso, um projeto de lei que determina a criação do Parque Natural Municipal Perilagunar da Lagoa do Camorim, na Zona Oeste da cidade.
A norma, número 3.070/2024, é de autoria conjunta dos vereadores Carlo Caiado (PSD), Dr. Carlos Eduardo (PDT), Eliseu Kessler (MDB) e Tainá de Paula (PT).
O possível novo parque municipal carioca ficará localizado no Complexo Lagunar de Jacarepaguá. O projeto é composto por cinco objetivos considerados cruciais:
- Recuperar e preservar o manguezal;
- Propiciar o estudo científico da biodiversidade local;
- Estimular o turismo ecológico e sustentável;
- Mitigar o aumento da temperatura na região;
- Contribuir, de modo sustentável e inclusivo, para a educação ambiental.
”Atualmente, o manguezal existente encontra-se em processo de degradação devido ao assoreamento da lagoa. Porém, há uma iniciativa sendo realizada pela concessionária Iguá como parte da contrapartida pela concessão estadual de exploração do Complexo Lagunar de Jacarepaguá, com dragagem da região para permitir a operação do transporte lagunar aquaviário e resgatar o ecossistema local”, ressaltou Caiado, antes de complementar.
”A criação do parque é de suma importância para contribuir com a preservação da biodiversidade da Lagoa do Camorim. Além das árvores típicas dos manguezais, o local conta com inúmeras espécies de aves, bem como jacarés, capivaras e outros. A proposta também busca incentivar o crescente turismo ecológico sustentável, contribuindo com geração de emprego e renda para a região, bem como a educação ambiental”, concluiu o vereador, que é presidente da Câmara.
Vale ressaltar que a criação do novo parque foi levada aos parlamentares cariocas pelo biológico Mario Moscatelli, especialista em gestão e recuperação/criação de ecossistemas costeiros.
Sempre nas areas ricas né
Guaratiba cheio de espaço, não queremos floresta nem manguezal, queremos desenvolvimento urbano e cultural.
Árvores somente nas ruas pra fazer sombra, fora isso, não somos índios!