A bela orla do Rio de Janeiro – que, felizmente, tem atraído cada vez mais turistas – está cada vez mais exclusiva.
Morar em alguns bairros da Zona Sul é o sonho de muitos cariocas que buscam beleza, qualidade de vida e praticidade. Tudo isso, no entanto, não sai barato. Menos ainda com vista pro mar.
Um levantamento realizado pelo setor de inteligência da imobiliária APSA identificou uma tendência de hipervalorização dos aluguéis de alguns dos bairros da orla carioca. Como dizia o grande urbanista Antônio Eugênio Richard – o engenheiro Richard, construtor do Grajaú, primeiro bairro jardim da cidade – o Rio é uma cidade “imprensada entre as montanhas e o mar, e todos parecem querer morar no mesmo lugar”. Ele tentou mudar isso, mas não conseguiu.
Alugar um apartamento na estilosa Ipanema, que já não era barato, ficou ainda mais caro, segundo a imobiliária. Entre abril de 2021 e abril deste ano, os aluguéis residenciais do bairro sofreram um aumento de 96%.
O bairro com o metro quadrado mais caro do Brasil, o chique e exclusivo Leblon, registrou 78% de aumento em seus contatos de aluguéis residenciais, ainda segundo a imobiliária.
A famosa e plural Copacabana também está em alta, com os seus aluguéis com 45% de acréscimo, especialmente na Avenida Atlântica, que, segundo corretores, sofreu alta sem precedentes. “A inauguração do Hotel Fairmont, e a vinda de diversos restaurantes de alto padrão para a região mudaram sua cara. A Atlântica é cada vez mais procurada é valorizada”, diz Elza Salles, diretora regional da Sergio Castro Imóveis em Copacabana. O bairro está um ponto percentual na frente do culturalmente eclético bairro de Botafogo, com 44% de aumento.
A pesquisa da analisou o mercado imobiliário, entre os anos de 2021 e 2022.
Com informações do jornal O Globo.
Na Praia da Bica ainda está pagável, porém à noite tem q aturar funk, drogas, bêbados e crimes…