O Instituto Pereira Passos (IPP), que é o think tank da Prefeitura do Rio, apresentou em janeiro estudo com a projeção populacional do Rio de Janeiro para 2013-2020, cujo download pode ser feito aqui. A pesquisa faz a previsão de qual será o tamanho da população carioca nos próximos anos, a razão do estudo é manter a oferta de vagas nas escolas municipais do Rio de Janeiro e outras políticas públicas.
A expectativa do IPP é que a população carioca aumente dos 6.302.446 identificados no último Censo de 2010 para 6.661.359 em 2020. É um aumento substancial, de 358.913, quase uma Madureira em 2010, mas comparado ao aumento entre 2000, que tinha 5.857.904 cariocas, foi de 444.542, mais que a população de Bangu em 2010.
O IPP prevê que a Barra da Tijuca será a região (incluindo além da Barra, Recreio, Joá, Itanhangá, Vargem Grande, Vargem Pequena, Camorim e Grumari) com maior crescimento populacional, pulando dos 154.608 em 2000, indo para 300.823 em 2010 e com previsão de chegar em 433.586, o que a deixaria como o 3º bairro mais populoso do Rio de Janeiro, atrás apenas de Campo Grande e Jacarepaguá.
Em 2000 a região da Barra aparecia atrás de Bangu, Botafogo, Copacabana, Ilha do Governador, Jacarepaguá, Madureira, Meier, Pavuna, Penha, Realengo, Santa Cruz, Tijuca e Vila Isabel. Ou seja, não estava nem entre os Top 10 regiões mais populosas. Agora dá para entender o trânsito impraticável da região.
Outras regiões que terão um grande aumento populacional serão no entrono da Barra, como Rocinha (13,8%), Jacarepaguá (13,2%) e Guaratiba (13,1%).
Por outro lado, especialmente na Zona Sul, haverá um aumento populacional pequeno, quando não declínio. A Lagoa, por exemplo, que em 2000 tinha 174.062 habitantes (praticamente o mesmo que a Barra), em 2010 já tinha 167.774 e é previsto que em 2020 fique com 163.139.
Em Copacabana o aumento é praticamente inexistente com 161.178 habitantes em 2000 e previsão de 161.201 em 2020. O mesmo com Botafogo, 238.895 em 2000 e previsão de 240.344 em 2020.
Claro que regiões que já são densamente povoadas como as citadas Lagoa, Copacabana e Botafogo dificilmente passaria por explosões populacionais, a não ser que a sanha espucalatória venha sobre estes bairros e suba espigões, apesar de possível, não creio que aconteça. Já a Barra, com Vargens e Recreio, assim como Jacarepaguá, ainda possuem muitos terrenos vazios que podem tornar-se prédios.
O grande perigo aqui, e quem passa pela região percebe, é a total falta de infra-estrutura que tem causado cada dia engarrafamentos maiores e que tem tornado a qualidade vida miserável. Uma preocupação que o prefeito Eduardo Paes deveria ter mas não é o que acontece.
Veja o gráfico completo (clique para ver maior):
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