Este centenário prédio, localizado na Avenida Rio Branco, tem uma história de mudanças e manutenções de um rico passado.
Inaugurado no dia 14 de novembro de 1906, para ser a sede da Caixa de Amortização (órgão que cuidava das dívidas internas do Brasil), o edifício, desde o início, chamava a intenção pela beleza e imponência.
Projetado pelo engenheiro Gabriel Junqueira e pelo desenhista Américo de Castro, o prédio teve a fachada, feita de cimento, revestida pelo arquiteto Heitor de Mello.
Com mais de meio século de tradição no mercado imobiliário da Cidade do Rio de Janeiro, a Sergio Castro Imóveis exalta locais que visam a valorização da cultura e história da Cidade Maravilhosa.
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“Heitor Mello foi um dos arquitetos mais requisitados neste período no qual a cidade do Rio de Janeiro, sobretudo a região central, passava por profundas mudanças”, pontua o historiador Maurício Santos.
A Caixa de Amortização era uma instituição tão importante na época, que a construção de sua sede na Avenida Central (atual Rio Branco) ficou a cargo da própria comissão responsável pela Avenida.
Ao longo das décadas, o prédio foi cedido mais de uma vez para outros órgãos do governo. Em 1943, a Caixa de Amortização passou a funcionar em definitivo no prédio da Avenida Rio Branco.
A instituição permaneceu no local até ser decretada sua extinção, em 22 de dezembro de 1967, quando dividia o espaço com o já criado Banco Central.
“Como o Governo Federal decidiu que Banco Central iria para Brasília, os planos de aproveitamento do prédio para funcionar como sede foram alterados. Então, o edifício passou a ser utilizado pela Gerência do Meio Circulante – Mecir”, conta Maurício Santos.
Na década de 1970, em 1973, o prédio foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Há 11 anos, em 2006, o Banco Central promoveu uma restauração da fachada, para que as linhas arquitetônicas do prédio pudessem ser vistas como eram na inauguração da obra, no século passado.
Atualmente, no edifício, funciona o Departamento de Meio Circulante (Mecir). O nome “Caixa de Amortização”, que ficava no alto da construção, foi trocado por “Banco Central do Brasil”, podendo ser visto de longe, como as belezas históricas do prédio.