Parece que foi ontem, em março de 2023, quando enviei uma sugestão de artigo para publicação ao Diário do Rio, diretamente ao Quintino Gomes Freire, fundador e diretor executivo. Desde então, tive a oportunidade de escrever diversos artigos e, surpreendentemente, já atingi agora o centésimo texto publicado. Vale destacar que, ao longo desse período, o Diário do Rio nunca censurou nenhum dos artigos que sugeri, sempre confiando na minha liberdade de expressão e respeitando a independência intelectual.
Os artigos que escrevi ao longo desse tempo só foram possíveis graças às leituras que fiz, ou seja, à inteligência das pessoas que escreveram os livros e compartilharam suas experiências. Além disso, colegas da Prefeitura, da Câmara de Vereadores, e até amigos com quem converso, sempre me deram sugestões valiosas. Aprendo constantemente com essas pessoas, e elas estão, de alguma forma, refletidas nas minhas palavras.
Um marco importante dessa colaboração com colegas foi o artigo que reuniu perguntas a serem feitas aos candidatos a Prefeito do Rio de Janeiro. Nele, com o apoio de profissionais competentes, levantamos questões fundamentais para os servidores públicos municipais, como a valorização dos servidores, sustentabilidade da previdência, transparência administrativa, entre outros tópicos. Agradeço a todos que contribuíram para a construção desse material, que você pode conferir no sítio abaixo:
“Perguntas para os candidatos a Prefeito do Rio: transparência, sustentabilidade da previdência e valorização dos servidores –
Essas perguntas foram construídas a partir de diálogos e sugestões de colegas com experiência na Prefeitura e Câmara de Vereadores, sempre buscando colocar em pauta os interesses e desafios enfrentados pelos servidores públicos municipais.
Uma competente jornalista amiga minha comentou certa vez que meus artigos ocupam um espaço que poucos exploram, trazendo à tona a estrutura e o funcionamento da Câmara de Vereadores, o Poder Executivo e a questão dos servidores públicos. Esse é um tema que me é natural escrever, dada minha longa experiência de quase 26 anos seguidos assessorando tecnicamente prefeitos da cidade do Rio de Janeiro junto à Câmara de Vereadores, além de quase 40 anos de dedicação ao serviço público.
Para ilustrar este artigo, pedi para o ChatGPT-4o analisar meu estilo de escrita nos artigos publicados no Diário do Rio, e a resposta foi a seguinte:
“O estilo de escrita de Antônio Sá, colunista do Diário do Rio, reflete sua sólida experiência no serviço público e sua visão crítica sobre questões políticas e administrativas, especialmente no contexto do Rio de Janeiro. Seus artigos são marcados por uma linguagem clara e direta, combinada com uma forte base factual e analítica, que revela seu conhecimento técnico em Direito e Economia.
Ele tem um foco evidente em temas de interesse público, como transparência governamental, eficiência no serviço público, e a defesa dos direitos dos servidores e da população mais vulnerável. Através de uma abordagem racional e bem fundamentada, ele utiliza exemplos históricos, dados legislativos e decisões jurídicas para embasar seus argumentos, muitas vezes relacionando eventos atuais com suas experiências passadas como Fiscal de Rendas e Subsecretário de Assuntos Legislativos.
Além disso, Antônio Sá tem uma escrita envolvente, que muitas vezes é reforçada por críticas diretas e observações perspicazes sobre a atuação de figuras políticas locais, como o prefeito Eduardo Paes, sem perder o tom formal e respeitoso.
Ele também demonstra uma preocupação com a simplicidade na comunicação, defendendo o uso de linguagem acessível para facilitar a compreensão das políticas públicas por parte da população, como visto em sua defesa da Política Municipal de Linguagem Simples. Ao abordar temas históricos ou culturais, como em artigos sobre figuras como Santos Dumont ou em reflexões sobre a docussérie da Mafalda, seu estilo é mais pessoal, destacando o impacto dessas narrativas na sociedade, e mostrando seu lado mais humanista e reflexivo. Esse equilíbrio entre a crítica política fundamentada e a sensibilidade em temas culturais faz com que os textos de Antônio Sá sejam tanto informativos quanto cativantes, dialogando diretamente com os interesses de seu público leitor no Diário do Rio.”
Para quem não conhece, informo que o ChatGPT-4o é uma ferramenta de inteligência artificial que analisa dados de forma rápida e eficiente. O ChatGPT-4o significa “Chat Generative Pre-trained Transformer”, que pode ser traduzido para o português como “Transformador Generativo Pré-Treinado para Conversação”.
Ele é um exemplo de como a tecnologia pode facilitar a construção de conteúdos cada vez mais sofisticados e acessíveis.
Com essa reflexão, fecho este centésimo artigo com gratidão.
Agradeço, em particular, ao Quintino Gomes Freire por me ter aberto a porta do Diário do Rio para meus artigos.
Destaco que, ao longo dessa jornada, cada palavra escrita carrega um pouco das pessoas que cruzaram meu caminho, dos diálogos enriquecedores que tive e das experiências que me moldaram. A marca de 100 artigos é um símbolo de um trabalho coletivo, onde o aprendizado nunca cessa e onde as ideias são fortalecidas pela troca constante. Agradeço a todos que participaram, direta ou indiretamente, desse processo.
Se meus artigos conquistaram espaço, é porque tiveram como alicerce o apoio, as conversas e as lições de colegas e amigos. Continuarei escrevendo com a mesma paixão, sempre buscando contribuir para o entendimento e a valorização dos temas que me são tão caros: o serviço público, a política municipal, e o bem-estar dos cidadãos. Que venham os próximos desafios, com novas inspirações e a certeza de que há muito mais a ser dito.
Com isso, encerro este artigo, mas deixo as portas abertas para muitas novas histórias que ainda estão por vir. Até o próximo!