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sábado - 28/09/2024

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Em quem votar para vereador do Rio de Janeiro em 2024?

Escolher um vereador não é uma tarefa fácil; deve ser feita com muita reflexão. Há um ditado na política que diz: “O eleitor vive na cidade, não no estado ou no país“. São as decisões de um prefeito e dos vereadores que interferem diretamente no dia a dia das pessoas. Na última legislatura, por exemplo, foi votado o Plano Diretor, que define questões como o tamanho máximo que um prédio pode ter em determinado bairro, se é permitido construir mais supermercados, escolas e hospitais em uma região, ou se devem ser proibidos novos edifícios comerciais.

Os vereadores são responsáveis por criar leis, fiscalizar e fazer requerimentos ao Poder Executivo, além de aprovar o Orçamento Anual. Um vereador não é o “síndico” da cidade; essa função cabe ao prefeito. Ele não pode realizar obras. Portanto, se você ver uma placa de “obrigado pelo asfalto, vereador“, saiba que é mentira. Os vereadores também não têm poder para legislar sobre questões federais ou estaduais. Candidatos que falam de temas como aborto, drogas ou sobre como a polícia deve agir estão apenas desviando o foco com assuntos que são da alçada de Brasília ou da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro).

Isso já ajuda a reduzir as opções de candidatos a vereador que podemos escolher, pois muitos falam de coisas que não são da sua competência, outros prometem o que não podem fazer e, além disso, a maioria quase não faz nada no quesito fiscalização dos rumos do nosso dinheiro.

Voto em Pedro Duarte

Quem acompanha o DIÁRIO DO RIO sabe da minha admiração pelo trabalho do vereador Pedro Duarte (30300). Para mim, ele é o que buscamos em um político: é independente e sabe quando deve votar contra ou a favor das propostas do governo.

Pode parecer fácil, mas muitos legisladores votam sempre de acordo com sua ideologia ou com seus interesses, não importando se é bom pra cidade. Pedro Duarte não é assim. Ele é liberal, e nas pautas desburocratizantes ou de desenvolvimento, foi o que mais defendeu os projetos, mesmo que fossem idealizados pelo governo.

Por outro lado, foi o vereador que mais incomodou Eduardo Paes quando necessário, sendo um fiscal incansável a favor do carioca. Não é por acaso que o próprio Paes e seus aliados mais próximos frequentemente brigavam com Duarte nas redes sociais. Enquanto o “rolo compressor” do governo avançava pela Câmara, Pedro Duarte foi aquele que se colocou à frente e disse: “Só por cima de mim“. Muitas vezes o governo venceu, mas não sem que ele apontasse onde estavam os erros.

Vi o amadurecimento de Pedro Duarte na Câmara. Mesmo sendo um vereador de primeiro mandato, ganhou destaque em diversas mídias da cidade do Rio de Janeiro. E não porque ele busque atenção midiática, mas porque seu mandato tem sido focado no que é melhor para a cidade e em cumprir as funções de um vereador que foram listadas acima. Tanto que foi escolhido pelo DIÁRIO DO RIO como um dos cinco melhores vereadores da atual legislatura.

Voto em Talita Galhardo

Talita Galhardo Em quem votar para vereador do Rio de Janeiro em 2024?
Talita Galhardo / Divulgação

Faço questão de citar que, como morador de Jacarepaguá, mais especificamente da Freguesia, conheci de perto o trabalho de Talita Galhardo (45001) quando ela foi subprefeita de Jacarepaguá, onde desempenhou um excelente trabalho como gestora. Ela lutou pelo bairro, sugeriu projetos essenciais ao prefeito Eduardo Paes e estava sempre presente, desde a Praça Seca até o Anil.

Talita ganhou minha admiração quando o próprio Eduardo Paes disse que “quem manda é quem tem voto” e citou nomes que, agora, se sabe que são ligados à milícia. Ela não aceitou essa situação e pediu exoneração, algo que poucos fariam. Ela fez. Isso, para mim, é sinal de caráter e que merece o voto da região.

Não por acaso, a considerei como minha candidata a vereadora por Jacarepaguá em 2024. Tenho certeza de que, se eleita, fará um mandato exemplar.

Ela poderia ser meu voto certo, mas, por entender que seu primeiro mandato foi aquele que nos mostrou o que um Vereador deve mesmo fazer, tenho a obrigação de informar que Pedro Duarte será o meu voto para vereador em 2024.

Desejo boa sorte a todos os outros candidatos. Gosto de muitos deles e também montamos uma lista com indicações de vereadores por temas e regiões específicos (a lista será atualizada até o dia da eleição).

Pesquisa da UFF mostra maioria evangélica nas candidaturas religiosas

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Um levantamento realizado pelo Ginga da Universidade Federal Fluminense (Ginga-UFF) verificou que, entre candidaturas com viés religioso no Estado do Rio, os evangélicos são maioria, com 88,4%. Do total de 395 candidaturas religiosas, 10,4% (41) são associadas a crenças de matriz africana; e 1,3% de católicos.

O cenário da capital fluminense reflete a tendência das demais cidades do Estado do Rio. Do total de 1.021 candidatos a vereador do Rio, 16 assumiram uma identidade religiosa, sendo que os evangélicos são maioria comparativamente aos representantes de religiões de matrizes africanas. São 14 cristãos: 10 pastores, três bispos e uma missionária. Quanto aos candidatos de matriz africana, de 8.731 candidaturas, 284 estão associadas à matriz africana, 3,3%.

A pesquisa tomou como base dados do portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), redes sociais dos candidatos, através da busca por palavras-chave relacionadas às religiões, e em sites de notícias. A sondagem identificou, ainda, 157 candidaturas católicas (1,8%) e 8.290 evangélicas (94,9%).

No comparativo por estados entre os segmentos religiosos, o perfil de afrorreligiosos no universo da política eleitoral tem presença marcada na Bahia: 50 candidaturas, 17,6%; São Paulo, com 48 candidatos, 16,9%; Rio Grande do Sul, 45 concorrentes, 5,8%; e Rio de Janeiro, com 41 candidaturas, 14,4%. Os pesquisadores não foram identificados representantes religiosos nos Estados do Amapá, Roraima, Acre e Mato Grosso do Sul.

Diversidade e ensino

No que diz respeito ao gênero, as mulheres são maioria no segmento de matriz africana, com 63,4% candidatas. Já no universo cristão os homens são predominantes, com 71,1%; as cinco candidaturas católicas identificadas são masculinas.

Quanto à diversidade racial entre os candidatos religiosos há particularidades nos diferentes segmentos, com uma predominância dos concorrentes negros: 83% dos candidaturas; e 70,5% dos evangélicos se autodeclaram pretos ou pardos. Nas candidaturas católicas, por outro lado, há 60% de brancos.

Na análise por nível de escolaridade, entre os católicos 40% tem ensino superior completo, seguidos pelos afrorreligiosos, com 26,8%; e pelos evangélicos, 17,8%. As candidaturas de religiosos de matriz africana apresentam ainda ensino médio ou ensino superior completo em 82,9% dos casos; evangélicas, 65,9%; e católicos, todos têm, ao menos, o ensino médio completo.

Filiação partidária

No quesito filiação partidária, os evangélicos não aparecem vinculados a espectros ideológico; ao contrário dos afrorreligiosos que são mais próximos do PSOL (29,3%) e de outros partidos progressistas, como: PSB (17,1%), PDT (14,6%) e PT (7,3%).

A sondagem Ginga-UFF complementa as informações do TSE sobre religião ou pertencimento religioso, além de disponibilizar ferramentas analíticas para a compreensão dessas tendências no processo político eleitoral e do ativismo político de grupos específicos.

Os resultados das pesquisas validam a apresentação dos evangélicos como aqueles que mais se autoidentificam como religiosos nas urnas. A pesquisa também sinaliza que lideranças afrorreligiosas estão mais presentes no cenário eleitoral.

ARAUTOS DO EVANGELHO: A VERDADE

 

* Por Ives Gandra da Silva Martins
e Dircêo Torrecillas Ramos

O escopo do processo é a pacificação. Decorre que o juiz deve agir com isenção, equilíbrio, dentro do princípio da isonomia. A ele são oferecidas as garantias de independência, imparcialidade e determinados casos de suspeições e impedimentos.

            Por outro lado, temos os órgãos de apuração, o Ministério Público, o Advogado indispensável à administração da Justiça, a Defensoria Pública para atender, gratuitamente, aos necessitados, Advocacia Pública, previstos na Constituição Federal, artigos 127 a 135 e 5º, LXXIV, determinante da comprovação de insuficiência de recursos.

            Todos devem agir pautados na moral e na ética. Como ensina Ronald Dworkin, “Los derechos em serio”, pp. 397 a 411, certas decisões apresentam argumentos opostos e igualmente bons. O juiz elege uma decisão, não imposta pela razão, mas a aceita ou aceitável. O que o público deve esperar é a eleição sincera, tomada em momento de calma, livre de prejuízos ou fanatismo.

            A convergência de todos os agentes nas atitudes dirigidas ao bem e ao certo, visando a duração e a celeridade processual, art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal, aliadas à correta aplicação dos recursos, embargos, agravos, para revisões, correções, oferecerão a prestação jurisdicional desejada, justa e aceitável, à pacificação como escopo do processo.

            Todavia, quando nos referimos à moral, lembramos do bem e do mal. A ética conduz ao certo e ao errado. Assim, poderemos praticar o bem corretamente ou o mal consciente de estarmos errados.

            Em certos casos, a imoralidade e a falta de ética são tão grandes, violentas e desproporcionais que não existem palavras suficientes, para reduzir a termos, o nível de maldade, de algumas pessoas, senão um vocabulário considerado baixo. A reação proporcional à ação.

            São denúncias infundadas, fantasiosas, maldosas, vinganças, retaliações, doutrinário – ideológicas, genéricas, contraditórias, vagas, sem provas, contrárias aos fatos, mentirosas e ilegais. Envolvem cárcere privado, trabalho escravo, abuso psicológico, abuso sexual e crimes..

            Apesar de constituírem denúncias vagas, sem indicar autoria (CF. art, 5, IV), na base do ouvir dizer, de a mesma pessoa apresentar uma acusação ao jornal e outra às autoridades, de divergências entre denunciantes, a retratação de outros, o uso da máquina pública, inclusive do Poder Judiciário, por algumas pessoas ou grupos que nunca participaram das instituições atacadas, as acusações inverídicas e graves, com finalidade de injuriar, difamar, caluniar a Instituição, têm causado impacto negativo na mídia.

            Ao tratarmos da corrupção legalizada, poderemos encontrar grupos influentes que conseguem aprovar normas, favorecendo a eles próprios em detrimento dos demais, longe do bem e do certo, aproximando-se do mal e do errado. São atos imorais, antiéticos, mas protegidos pela lei. Quem praticar os mesmos atos, mas não previstos legalmente, será punido. A imoralidade e a prática são as mesmas.

            O exercício tautológico de repetição das mesmas causas, pela mesma pessoas ou núcleo, com uma construção teratológica, monstruosidade para tergiversar, procrastinar, em alguns municípios, estados e no exterior, como na Colômbia, contraria as autoridades que decidiram a favor dos denunciados, arquivaram por falta de provas, rejeitaram por ilegitimidade, enfim nada encontraram, caracteriza a litigância de má-fé, com prejuízos irreparáveis, apesar dos esforços para restaurar a honra e a dignidade.

            Pode-se exemplificar com o “Caso Escola Base”. A comparação com o tristemente célebre “Caso Escola Base” é inevitável. Na década de 1990, uma escola de educação infantil foi alvo de acusações infundadas de abuso sexual, amplamente divulgadas pela mídia, antes de qualquer análise judicial. O caso resultou na destruição da reputação dos envolvidos e no fechamento da escola, apenas para anos depois, se descobrir que as acusações eram falsas. A precipitação na divulgação de denúncias poderá ser reeditada uma tragédia similar.

            Lawfare. É outro exemplo. No ano de 2009, uma decisão do Conselho Nacional de Justiça considerou que um certo recordista nacional na propositura de ações judiciais vinha atuando “com demasiada frequência”, o que levantava a possibilidade de “abuso do direito de petição”[1]. Essa possibilidade era reforçada pelo fato de que, em nenhum dos procedimentos provocados, tinha havido “categoricamente qualquer condenação ou punição imposta aos reclamados/requeridos”. A decisão considerou que tal fato indicava “a possibilidade de uso abusivo da máquina estatal para a prática de perseguições de índole pessoal” [2].

           Já em 2023, o Ministério Público acusou essa pessoa de integrar organização criminosa, cujo método consistia em utilizar-se de abuso do acesso à Justiça, com “ajuizamento de diversas ações e remédios processuais (…) consubstanciando-se em verdadeira litigância de má-fé”, em detrimento de mais de 500 vítimas, que chegaram a constituir uma associação denominada “Associação das Vítimas de Eduardo Bottura”[3].

De qualquer forma, nesse caso, o que se vê são “perseguições de índole pessoal”, como afirmou o CNJ, e feitas sem grande estardalhaço – inclusive, ele costuma processar veículos de mídia que espalham notícias a seu respeito.

Mas e se, em um sentido mais amplo, alguém resolvesse também utilizar o aparato judicial “com demasiada frequência”, mas para finalidades mais amplas como, por exemplo, perseguições de índole política ou ideológica, e, ademais, não enfrentando a mídia, mas usando-a de modo desvirtuado para colocar a opinião pública a seu favor?

É justamente o que ocorre nos casos de ‘lawfare’.

Sabe-se que o conjunto de atividades e métodos relacionados à guerra – em inglês recebe o nome de ‘warfare’ – adquiriu diversas vertentes ao longo da história. Termos como ‘guerra convencional’, ‘guerra eletrônica’, ‘guerra psicológica’, ‘guerra biológica’ sempre foram estudados como tendo um conjunto de métodos próprios. E recentemente, a ‘guerra jurídica’ também entrou nesse rol.

No ano de 2001, ao analisar as modernas formas de conflito, o Coronel das Forças Armadas dos Estados Unidos, Charles J. Dunlap Jr., cunhou a expressão ‘lawfare’, que se refere à junção da palavra law (lei) e o vocábulo warfare, e significa guerra jurídica. O termo pode ser definido como o uso ou manipulação das leis e jurisdições como ferramenta de guerra, por vezes desrespeitando os procedimentos legais e os direitos do indivíduo ou grupo que se pretende eliminar. A particularidade do ‘lawfare’, é que, juntamente com os meios jurídicos, geralmente utiliza-se de ampla cobertura midiática, não somente para fazer pressão sobre agentes públicos (juízes, promotores), mas também para legitimar a ação aos olhos da opinião pública, criando um ambiente psicológico de aceitação e até de apoio à atuação.

O termo tem tido ampla aceitação no universo jurídico, inspirando obras reconhecidas – como a do atual ministro do STF, Cristiano Zanin – e inclusive a OAB já formou diversas comissões com intuito de estudar o fenômeno do ‘lawfare’.

Um caso histórico de ‘lawfare’ movido por agentes de estado parece ser o narrado pelo historiador Richard Evans, em seu livro ‘O Terceiro Reich no Poder’ (Editora Planeta, 2014). Segundo consta, na Alemanha de 1936, Joseph Goebbels, ao perceber que havia menor adesão ao nazismo nas regiões com mais influência da Igreja Católica, decidiu promover uma ampla campanha jurídica e midiática contra colégios e seminários e colégios ligados àquela instituição, “recorrendo ao que pode ter sido um elemento de verdade em algumas alegações, e então inflando-o além de qualquer proporção a serviço de uma meta política que pouco ou nada tinha a ver com os casos em questão”, com intuito de “convencer os católicos comuns de que a Igreja era corrupta e imoral como instituição”.  “Os julgamentos foram criados sobretudo pelo Ministério da Propaganda, que forneceu relatórios detalhados ao Ministério da Justiça do Reich e pressionou para que os supostos culpados fossem levados à corte de modo que permitisse extrair-se o máximo de publicidade”, narra Evans (p. 286 e seguintes).

Atualmente a tentação do lawfare parece continuar vigorando. Para não entrar em exemplos políticos, citemos, vários casos, em que reiteradas investigações e ações judiciais movidas por desafetos ideológicos, em searas distintas, e em diversos pontos do território nacional, forçaram interessados ou os pais de alunos a também se organizar em associação para defender a existência das escolas ou instituições.

Entretanto, os promotores e magistrados que se depararam com esses casos parecem ter se dado conta de que estavam diante de algum ‘abuso do direito de petição’, ‘a serviço de uma meta política ou ideológica’, e não entraram nessa guerra. Prova disso é a quantidade de arquivamentos e extinções sem resolução de mérito.

Restou, entretanto, a poeira da explosão midiática, que, aliás, serve como principal indicativo de que não foi um mero caso de ‘abuso do direito de petição’, mas sim de ‘lawfare’.

            Arautos do Evangelho. A Associação foi alvo de uma série de acusações infundadas, amplamente divulgadas pela mídia, que prejudicaram a imagem e a de milhares e milhares de famílias. Tais acusações, que sugeriam práticas inaceitáveis e violações dos direitos da criança e do adolescente, sempre foram veementemente refutadas. Vale recordar que o Assessor Jurídico do Comissário Pontifício, Dr. Hugo José Sarubbi Cysneiro de Oliveira, em 26 de abril de 2022, tornou público uma nota de esclarecimento[4]

A decisão judicial revelou a verdade dos fatos, destacando que, ao contrário do que foi propagado, todos os pais dos alunos apoiavam os Arautos, evidenciando a injustiça das acusações e reforçando a confiança e o apoio depositados pelas famílias em sua missão. A sentença da Juíza de Direito, Dra. Cristina Ribeiro Leite Balbone Costa, afirmou claramente que “todas as famílias dos alunos fizeram-se representar nos autos por associação,” associação de pais (AMPARE) — “que constituiu mandatária reconhecida banca de advocacia, como expressamente aduzido em suas defesas”. Para extinguir a ação, a Juíza se baseou na ausência de condição de necessidade dos substituídos processuais. Ou seja, os pais dos alunos demonstraram cabalmente sua capacidade de defender seus interesses, reforçando a ausência de vulnerabilidade social ou econômico-financeira que justificasse a atuação da Defensoria Pública.           

Neste cenário, manifestam o contentamento pelo restabelecimento da verdade e as medidas judiciais cabíveis para que as devidas retratações sejam feitas na mesma proporção das calúnias divulgadas. Não medirão esforços para restaurar plenamente a honra e a dignidade de da instituição e de seus membros[5].

Sobre essa decisão, bem destacou S. Excia D. Gil Antônio Moreira, Arcebispo de Juiz de Fora: “E dever de justiça de nossa parte divulgar esta notícia, pois quando foi para acusar, a Rede Globo e outros canais foram impiedosos nas suas matérias jornalísticas e agora nada farão para reparar os seus clamorosos erros. É a Igreja que agora saiu vitoriosa”.Entretanto, o Ministério Público do Estado de São Paulo interpôs embargo de declaração contra a sentença que julgou extinta a ação civil pública movida contra os Arautos do Evangelho. Mas neste dia 2 de setembro, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, por meio da Vara da Infância e da Juventude, rejeitou os embargos de declaração opostos pelo Ministério Público. A decisão da Juíza concluiu que não havia omissões na sentença original que exigissem a intervenção do Ministério Público como autor da ação.

A rejeição dos embargos representa mais um importante passo no restabelecimento da verdade. A decisão foi publicada e as partes foram devidamente intimadas?

Este derradeiro processo, extinto pela Justiça de São Paulo, foi o último de relevância que ainda estava pendente contra os Arautos do Evangelho. É importante consignar que as autoridades civis de diferentes regiões do país, após investigações aprofundadas, arquivaram, declararam extintas ou julgaram o mérito de ações judiciais elou inquéritos.

Faz-se mister destacar que as acusações dos desafetos são praticamente as mesmas desde 2017, com acidentais variações. Todavia, se realmente existissem as práticas denunciadas, elas não apenas teriam sido constatadas pelas autoridades que investigaram e julgaram as questões, como certamente surgiriam novas acusações após  midiático ocorrido ao longo dos últimos sete anos.

            Depreende-se que as investigações foram minuciosas, inclusive pelos supervisores que atestaram a conformidade com as diretrizes educacionais.

            Diante das novas informações e decisões extinguiram-se todas as dúvidas na área civil, com total favorecimento aos Arautos do Evangelho, para o bem comum de milhares de famílias católicas que apoiaram, através dos pais de alunos e para a própria Santa Igreja. Indubitavelmente, pela atuação prudente e conspícua do Cardeal D. Damasceno, após quase cinco anos de acompanhamento de comissariado, esperamos venha trazer um desfecho vitorioso e feliz da situação canônica. (CESSANT CAUSA, TOLLITUR EFFECTUS – Cessando a causa, tira-se o efeito).

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor de honorário das Universidades Austral (Argentina) e San Martin de Porres (Peru).


Dircêo Torrecillas Ramos é Mestre, Doutor, Livre-Docente pela USP; Professor convidado PUC-PÓS; Presidente da Comissão de Ensino Jurídico da OABSP, Membro da Comissão de Reforma Política da OAB-SP, Membro da Comissão de Direito Constitucional OAB-SP; e Membro do Conselho Superior de Direito da Fecomercio. Ramos é autor de vários livros, entre eles: Autoritarismo e Democracia, Remédios Constitucionais, O Controle de Constitucionalidade por Via de Ação, entre outros.


[1]https://www.conjur.com.br/2012-nov-21/empresario-acumula-condenacoes-ma-fe-passa-exame-ordem-df/
[2]https://www.conjur.com.br/wp-content/uploads/2023/09/decisao-cnj-marcelos-neves-bottura.pdf
[3]https://www.conjur.com.br/2023-ago-11/juiz-acata-denuncia-bottura-organizacao-criminosa/
[4].https://www.arautos.org/secoes/nota-a-imprensa-301864
?.https://gaudiumpress.org/content/tribunal-de-j ustica-de-sao-paulo-rej eita-embargos-do-ministerio-publico-e-confirmasentenca-de-extincao-de-processo/

André Trigueiro recebe Medalha Tiradentes por atuação ambiental

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O jornalista André Trigueiro foi condecorado com a Medalha Tiradentes, na noite de quinta-feira (26). A medalha é a maior honraria concedida pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). A cerimônia, que aconteceu no Palácio Tiradentes, sede histórica da vida política fluminense, foi uma iniciativa do deputado Carlos Minc (PSB).

Trigueiro é pós-graduado em Gestão Ambiental pela UFRJ, professor e criador do curso de Jornalismo Ambiental da PUC-Rio. Ele também é editor-chefe do programa “Cidades e Soluções”, da TV Globo.

Em discurso, ao receber a medalha, André Trigueiro lembrou a importância da Rio 92 na sua trajetória profissional. O evento provocou, segundo o jornalista, o despertar da sua consciência ambiental:

“Na cobertura da Rio 92, percebi a urgência de me aprofundar nas questões ambientais e no modelo insustentável de desenvolvimento que vivemos. Não escolhi a questão ambiental, ela me tomou de assalto. É um aprendizado contínuo. Ser brasileiro e jornalista hoje exige que todos nós estejamos atentos”, comentou.

O jornalista falou sobre a crise climática e as suas consequências, e sobre a responsabilidade de políticos e tomadores de decisões na elaboração e execução de planos de sustentabilidade ambiental.

“Estamos no ápice da crise climática. Precisamos manter uma postura vigilante e cobrar dos políticos que priorizem o que precisa ser feito. A crise afeta diretamente a economia, com o encarecimento dos alimentos, a falta de água e a questão energética, mas ainda dá tempo de virar esse jogo”, salientou.

O deputado Carlos Minc disse que, muitas das suas leis, foram inspiradas no programa ‘Cidades e Soluções,’ de Trigueiro, que, segundo Minc, teria co-autoria.

“Eu já disse que ele é coautor dessas Leis. O Trigueiro vai a campo, conversa, mete o pé no chão, conversa com as pessoas intoxicadas e vai a outros lugares do mundo buscar soluções, e você vê que ele ama isso”, disse o deputado.

Também presente ao evento, o biólogo Mário Moscatelli afirmou que profissionais como o André e outros colegas de comunicação fazem um trabalho crucial de conscientização da sociedade sobre questões e emergências ambientais:

Tivemos desastres como o da Região Serrana, em 2011, o do Rio Grande do Sul, recentemente, e agora o Brasil inteiro está pegando fogo. O Trigueiro, com sua atuação nacional e global, é fundamental para deixar claro que não há mais tempo a perder”, pontuou Moscatelli.

Homenagem também a Prates

O ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Terra Prates, por iniciativa do deputado André Corrêa (PP), foi outro agraciado com a Medalha Tiradentes. Jean é advogado, economista, ambientalista, empresário e político brasileiro. Entre 2019 e 2023, Prates foi senador pelo Rio Grande do Norte, e presidiu a Petrobras de 2023 a 2024, sob indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Dell determina volta de trabalhadores aos escritórios 5 dias por semana

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Assim como outras empresas globais, a Dell Technologies quer a volta do trabalho presencial cinco dias por semana. Nesta quinta-feira (26), a companhia pediu, por meio de memorando, que a sua equipe global de vendas trabalhe no escritório a partir de 30 de setembro.

No documento, visto pela Reuters, a Dell afirma: “Trabalhar remotamente deve ser a exceção e não a rotina”. A empresa, anteriormente, exigia que a equipe trabalhasse no escritório três dias por semana, mas agora quer o desempenho das atividades durante toda a semana, segundo o memorando.

Mas a Dell fez uma ressalta: “Os membros da equipe de vendas remotas que não podem ir a um escritório da Dell devem continuar a trabalhar remotamente”, reproduziu o Infomoney.

No início do mês a Amazon, de Jeff Bezos, estabeleceu o dia 2 de janeiro de 2025 como início da jornada de trabalho integralmente presencial, seguindo a tendência do mercado internacional.

A posição da companhia norte-americana é a mesma de diversas outras grandes empresas pelo mundo, entre elas: UPS, Boeing, J.P. Morgan, Goldman Sachs, Google, Tesla, X e Disney, que já acabaram com o home office, como modelo de trabalho.  

O home office integral ou híbrido foi uma resposta considerada por muitos como necessária diante da paralização global gerada pela pandemia de Covid-19, que esvaziou empresas, além das ruas, no mundo todo. Mas esse tempo acabou, por força da medicina e de todo um esforço de vacinação da população.

Após ter adotado a jornada híbrida de trabalho para debelar o caos gerado pela pandemia, a gigante da diversão Disney, com o retorno de Bob Iger ao posto de CEO, no início de 2023, determinou a redução do modelo de trabalho e a pedido de Iger, os funcionários voltaram a trabalhar nos escritórios quatro dias da semana.

A J.P. Morgan e Goldman Sachs já haviam tomado a mesma decisão bem antes da Disney. Em 2021, os bancos determinaram que os seus funcionários voltassem a trabalhar cinco dias por semana nos seus respectivos escritórios.

Apesar de muitos funcionários se operem ao retorno aos escritórios para evitar o trânsito, ou transtornos semelhantes, o “novo normal” não vingou. Os empresários querem ter o controle sobre as atividades solicitadas aos funcionários e que carga de trabalho seja rigorosamente cumprida, sem fugas no meio do expediente.

A Dell Tecnologies, portanto, está alinhada com as práticas de mercado globais, que exigem uma dinamização maior da economia, até mesmo para compensar os prejuízos estratosféricas gerados pelas determinações de lockdowns mundo a fora, que, simplesmente, riscaram do mapa cadeias produtivas inteiras. Controlada a epidemia não faz mais o menor sentido manter funcionários longe dos comandos, isolados e sem o devido desenvolvimento das habilidades laborais.

Henrique Blecher volta à incorporação em parceria com sócios na Aegea

Henrique Blecher é indomável. Exerceu por menos de um ano o cargo de presidente da Gafisa, que comprou a incorporadora carioca Bait, por R$ 180 milhões, em 2022, para retomar as suas atividades no mercado e lançar gestora Nivi Capital, a qual empreendeu um braço de loteamentos sob o nome de Origem.

Com o fim da cláusula de não competição da Gafisa, Blecher volta à incorporação, para repetir o modelo bem-sucedido da Bait. A novidade é que ele vem acompanhado da família Vetorazzo, dona da Azo Inc., negócio imobiliário. Os Vetorazzo também são donos da Equipav, sócia da Aegea – grupo de saneamento que arrematou parte da concessão fluminense, fechando um contrato de R$ 15 bilhões.

A parceria Blecher e Azo Inc. atuará no mercado de alto padrão no Rio de Janeiro, com a condição de as partes poderem se dedicar a projetos separados em paralelo. Como parceiros, eles pretendem lançar empreendimentos, com R$ 500 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV), em 2025. “Temos o mesmo DNA de fazer projetos especiais e eles têm um primor pela arquitetura. Vimos uma sinergia grande”, afirmou Henrique Blecher.

Ainda na Bait, Blecher ergueu um prédio no terreno onde funcionou a clínica do cirurgião plástico Ivo Pintanguy, tendo sido também responsável pelo restauro do casarão. A Azo, por sua vez, comprou o edifício A Noite da Prefeitura do Rio, no qual fará um retrofit cujo potencial de vendas é de R$ 250 milhões. O edifício é dos mais emblemáticos da capital, pois nele funcionaram a Rádio Nacional e o jornal que dá apelido ao arranha-céu de 22 andares.

De origem campinense, a Azo, que já se chamou QOPP, atua no mercado há 21 anos. A empresa chegou ao Rio de Janeiro a partir de um projeto de expansão nacional encabeçado por José de Albuquerque, CEO contratado pela família Vetorazzo. Após analisar 32 projetos em São Paulo, Albuquerque decidiu pelo Rio. “São Paulo é um mercado pujante, mas é muito duro de fazer projetos”, disse o executivo, que conta com mais de 30 anos de mercado imobiliário, com passagens pela Brookfield e pela Valora Investimentos.

Em sua prospecção de mercado, José de Albuquerque verificou que, em 2024, São Paulo lançou R$ 44 bilhões contra apenas R$ 8 bilhões do Rio. “Montamos uma unidade de negócios no Rio e vimos alguém com sangue carioca para nos ajudar. É uma via de mão de mão dupla. Temos um grupo muito forte como controlador da Azo,” explicou José Albuquerque.

O fato de os Vetorazzo já atuarem no saneamento fluminense foi uma vantagem, uma vez que há perspectiva de despoluição da Baía de Guanabara. Um dos projetos da Azo é a construção de um conjunto de 60 casas suspensas na região da Península, na Barra da Tijuca, com VGV de R$ 300 milhões. O empreendimento contará com a parceira a Carvalho Hosken. Com a entrada no mercado carioca, a Azo projeta sair de R$ 340 milhões de lançamentos acumulados até 2022, para R$ 1,5 bilhão em projetos por ano.

Claudio Castro e o Nissan Kicks Prata – Bastidores do Rio

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Só se fala disso
O governador Claudio Castro resolveu postar no seu Instagram os veículos descaracterizados que a Polícia Militar passará a usar… o que seria um segredo, seria…

Só se fala disso II
Não houve outro assunto nos grupos de política, e até nos que não são de política, até nos de troca de imagens que você, meu caro leitor, não está inscrito.

Só se fala disso III
Nos comentários do fatídico vídeo, só críticas, bem, a não ser daqueles com cargos comissionados. Para estes, é uma ação genial.

Só se fala disso IV
Castro até tentou sair dizendo que não apenas aquele modelo é usado, era para “representar” as viaturas. Pois é, simplesmente fez todos que possuem Nissan Kicks prata ficarem com medo de serem confundidos com policiais disfarçados.

Só se fala disso V
De tão absurdo, há quem torça para que tenha sido de propósito, ou estamos todos perdidos.

E ainda
Como se não bastasse, ele participará da inauguração de uma escola municipal em Caxias, com o prefeito da cidade. Agenda de vereador…

Revitaliza
Tem gente que ainda não acredita, apesar das provas, que o Centro do Rio está sendo revitalizado. Na quinta-feira, abriu a primeira choperia na Rua da Carioca, que agora tem também o apelido de Rua da Cerveja.

Revitaliza II
Coube ao presidente da Câmara dos Vereadores, Carlo Caiado, simbolizando todos os edis que lutaram pelo projeto, tirar o primeiro chopp na cervejaria. Histórico.

Revitaliza III
Vale lembrar que, além dos vários imóveis sendo construídos pela Cury, entre outras incorporadoras, tem os projetos culturais do Reviver Cultural. O Centro vive.

Não se fala disso
Faltando 9 dias, além de você, querido leitor, alguém mais está falando das eleições?

Sesc RJ Flamengo é campeão da Copa Nacional de Clubes de Vôlei

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O Sesc RJ Flamengo começou a temporada 2024/2025 com o pé direito, conquistando o título da Copa Nacional de Clubes Pró-Vôlei ao vencer o Minas por 3 sets a 0 (25/15, 25/18 e 25/17) na final disputada nesta sexta-feira (27.09), em Ijuí (RS). Com a vitória, o time comandado por Bernardinho encerrou a competição com 100% de aproveitamento, sem perder nenhum set, após também ter derrotado o Maringá pelo mesmo placar em sua estreia.

A Copa Nacional de Clubes é uma competição triangular, idealizada pelo ex-jogador da seleção brasileira Alex Lenz através do Projeto Ijuí Pró-Vôlei, servindo como preparação para o Campeonato Carioca e a Superliga. A equipe rubro-negra foi dominante ao longo do torneio, mostrando evolução, entrosamento e força coletiva em quadra.

Destaque para Edinara e a evolução do time

O treinador Bernardinho destacou a atuação do time, elogiando a rápida adaptação do elenco. A jogadora Edinara, que recebeu o prêmio de melhor atleta em quadra, foi um dos principais destaques da partida. Brie, Lorena e Helena também tiveram atuações de destaque, compondo o sexteto titular junto a Michelle, Juju, com Laís como líbero.

“Foi o segundo jogo da temporada e a Brie já está se entrosando bem com a Edinara e a Lorena. Jogamos de maneira firme e isso me deixa orgulhoso. Mas tem muita coisa pela frente. A Superliga terá adversários de altíssimo nível, incluindo o próprio Minas, que ainda vai crescer. Vamos construir passo a passo o nosso time para tentarmos chegar aos playoffs e tentar ir o mais longe possível,” disse Bernardinho.

O próximo desafio

A jogadora Helena, em sua primeira temporada como titular, ressaltou a importância da vitória sobre um adversário forte como o Minas e a confiança que o resultado traz ao grupo: “Foi uma vitória muito importante. O grupo é novo, mas estamos treinando intensamente e vamos seguir trabalhando para alcançar nossos objetivos.”

O próximo desafio do Sesc RJ Flamengo será o Campeonato Carioca, com estreia marcada para o dia 7 de outubro, às 19h, contra o Tijuca Tênis Clube, no Tijuca.

Universidade Rural do RJ aprova política de cotas para travestis e transexuais na graduação

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A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) aprovou uma nova política de reserva de vagas na graduação para pessoas travestis e transexuais, com início previsto para 2025. A medida, aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) na última quarta-feira (24), abrange todos os cursos, turnos e campi da universidade.

De acordo com a política, 3% das vagas supranumerárias serão destinadas a candidatos que se autodeclararem travestis ou transexuais. Essas vagas não interferem nas destinadas à ampla concorrência ou em outras cotas já existentes. A seleção será feita com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas não será pelo Sistema de Seleção Unificado (Sisu). Haverá um edital específico, semelhante ao que ocorre com as vagas remanescentes.

Além da autodeclaração, será realizada uma análise documental que, entre outros critérios, avaliará a posse da Carteira de Identidade Nacional com nome social.

Proposta construída coletivamente

A relatora da proposta, professora Joyce Alves, primeira pessoa trans a ocupar uma pró-reitoria na UFRRJ, destacou que a política foi construída com a participação de movimentos sociais, estudantes, sindicatos de professores e técnicos. “Não foi fácil, mas vencemos!”, celebrou Joyce, que compartilhou sua trajetória pessoal de luta contra a homofobia e a LGBTQIA+fobia dentro da universidade.

A aprovação da política foi recebida com forte emoção, em uma sessão lotada de pessoas trans, estudantes, servidores e membros da comunidade universitária. O reitor Roberto Rodrigues reforçou o compromisso da universidade com a inclusão: “A convivência com a diferença nos faz aprender, e a Rural está aprendendo a viver com as diversidades que a compõem.”

Impacto da nova política

Com essa medida, a UFRRJ se torna a 17ª universidade pública no Brasil a adotar uma política afirmativa para pessoas trans e travestis. A iniciativa é vista como um marco histórico para a inclusão social de um grupo que enfrenta grandes desafios de vulnerabilidade e preconceito.

A pró-reitora Joyce Alves destacou o impacto que a política terá em uma região como a Baixada Fluminense: “É a possibilidade de vidas possíveis, com dignidade, pertencimento e empregabilidade.”

Rio terá sábado de chuva fraca e queda de temperatura

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O sábado (28) na cidade do Rio de Janeiro será marcado por céu nublado a encoberto e chuvas fracas a moderadas isoladas, devido à aproximação de uma frente fria vinda do oceano. Segundo o Sistema Alerta Rio, da Prefeitura, os ventos estarão predominantemente moderados, e a temperatura máxima não deverá ultrapassar os 25ºC.

Na sexta-feira (27), os ventos moderados vieram acompanhados de rajadas fortes, e as temperaturas apresentaram uma queda significativa em relação ao dia anterior. A mínima foi registrada em 19,4ºC na estação Jacarepaguá do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), enquanto a máxima chegou a 33,6ºC na estação Irajá, às 13h40.

Previsão para os próximos dias

Entre domingo (29) e terça-feira (1º), a nebulosidade diminuirá gradativamente, e não há previsão de chuvas. No domingo, a temperatura começa a subir, com a máxima chegando a 28ºC. Na segunda-feira (30), a temperatura deve alcançar 31ºC, e na terça-feira (1º), haverá uma elevação ainda maior, com a máxima prevista de 34ºC.

Prefeitura do Rio determina transporte gratuito no dia da eleição: ônibus, BRT, VLT e vans

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A Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Transportes, anunciou nesta sexta-feira (27) que todos os serviços de transporte público da cidade, incluindo vans, terão gratuidade no dia das eleições, em 6 de outubro. A medida, que já previa transporte gratuito em ônibus, BRT e VLT, agora inclui as vans dos serviços de transporte Urbano Local (STPL) e Complementar Comunitário (STPC), popularmente conhecidos como cabritinhos.

A gratuidade estará em vigor das 6h às 20h, com o objetivo de garantir que todos os eleitores possam chegar aos locais de votação e retornar para suas casas sem custos. A regra também se aplicará no segundo turno, caso ocorra, no dia 27 de outubro.

Funcionamento dos serviços de transporte

Segundo o decreto, os operadores das vans vão receber uma diária de R$ 1.030 por meio de comprovação da prestação do serviço, feita através de GPS ou fotografias. As empresas de ônibus também foram instruídas a operar com 100% da frota no dia da eleição, em razão da alta demanda esperada.

Metrô, trem e barcas

Embora a prefeitura tenha anunciado a gratuidade para os transportes municipais, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) informou que a expectativa é de que todos os modais de transporte do estado, como o metrô, trem e barcas, também ofereçam o passe livre no dia da votação. No entanto, até o momento, o Governo do Estado não divulgou detalhes sobre o funcionamento desses serviços.

A gratuidade nos transportes segue uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de outubro de 2022, que determinou o passe livre no dia das eleições em todo o país.

A dura realidade da mortalidade: reflexões inspiradas em Mortais de Atul Gawande

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Há poucos dias, recebi a dica de uma competente colega, a quem agradeço, sobre um livro profundamente impactante. Trata-se de Mortais: nós, a medicina e o que realmente importa no final, de Atul Gawande. Publicado em 2015 pela Editora Objetiva, essa obra desafiadora e sensível aborda a fragilidade da vida e a maneira como a medicina moderna lida com o envelhecimento e a morte. Ao longo de suas páginas, o autor, um renomado cirurgião e jornalista americano, nos convida a refletir sobre o que realmente importa na fase final de nossas vidas.

Atul Gawande nasceu no Brooklyn, Nova Iorque, em 1965, e é um profissional altamente respeitado no campo da medicina. Além de suas funções como cirurgião no Brigham and Women’s Hospital em Boston, ele é professor associado na Harvard School of Public Health e na Harvard Medical School. Com diversas publicações na revista The New Yorker e autor de outros livros notáveis, como Complications e The Checklist Manifesto, Gawande se dedica à redução de erros cirúrgicos e à melhoria dos processos de saúde pública.

Em Mortais, Gawande aborda um tema frequentemente evitado: a inevitabilidade da morte e como a sociedade, especialmente os profissionais de saúde, tende a encará-la. Ele nos faz pensar se a medicina, com seu foco em prolongar a vida a qualquer custo, realmente está oferecendo a melhor solução para pacientes em fase terminal ou com condições incuráveis.

No início do livro, Gawande compartilha suas próprias experiências, tanto profissionais quanto pessoais, ao lidar com pacientes em seus momentos finais. Ele relata como, na faculdade de medicina, o foco era em salvar vidas, mas não em lidar com a mortalidade. O autor também discute a frustração que surge quando, em vez de proporcionar conforto e dignidade, a medicina moderna recorre a tratamentos agressivos que muitas vezes trazem mais sofrimento do que alívio.

Em uma análise dos capítulos do livro, Gawande mergulha em temas essenciais, como a independência e a fragilidade. Ele nos lembra que a medicina, ao tentar manter a autonomia do paciente a todo custo, muitas vezes ignora o fato de que, com o envelhecimento, a fragilidade inevitavelmente toma conta, e a verdadeira questão é como preservar a dignidade durante esse processo.

Ele também examina o cuidado paliativo e a necessidade de conversas difíceis, mas honestas, entre médicos, pacientes e familiares. Essas conversas, argumenta ele, são essenciais para garantir que as escolhas do paciente sejam respeitadas, mesmo quando a vida chega a um fim natural. Gawande ressalta que os cuidados paliativos, que focam no conforto e na qualidade de vida, são frequentemente ignorados em favor de tratamentos que podem ser ineficazes ou até prejudiciais.

Um dos pontos mais impactantes da obra é a reflexão sobre a autonomia dos pacientes. Em muitos casos, os pacientes são submetidos a procedimentos médicos sem estarem plenamente conscientes de suas opções ou das consequências que esses tratamentos podem ter em sua qualidade de vida. O autor coloca em evidência a necessidade de permitir que as pessoas tomem decisões informadas e sejam ouvidas quanto aos seus desejos, especialmente quando enfrentam doenças graves.

Além disso, Gawande explora modelos de assistência alternativos, como lares de idosos que buscam oferecer mais liberdade e dignidade aos seus residentes. Ele nos mostra como uma abordagem mais humana pode fazer toda a diferença para aqueles que estão no fim de suas vidas, promovendo um ambiente de respeito às suas escolhas.

O livro sob comento aborda questões relacionadas ao envelhecimento, à fragilidade humana e à morte, enfatizando como a medicina moderna lida com essas inevitabilidades. Segue abaixo um resumo de cada capítulo conforme indicado no sumário:

O ser independente: Gawande reflete sobre como o conceito de independência molda a maneira como as pessoas enfrentam a velhice e as limitações físicas. Ele relata a história de sua avó e como a sociedade ocidental valoriza a independência pessoal, diferentemente de culturas tradicionais, como a de sua família na Índia, que oferece um apoio multigeracional aos idosos.

Caindo aos pedaços: O autor discute como a medicina mudou a forma de envelhecer, prolongando a vida, mas também introduzindo novos desafios. Gawande descreve o declínio físico e como as doenças crônicas alteram a maneira como as pessoas envelhecem, refletindo sobre a degradação progressiva do corpo humano.

Dependência: Este capítulo aborda o aumento da dependência física e emocional à medida que as pessoas envelhecem e enfrentam doenças debilitantes. Gawande reflete sobre os sistemas de suporte disponíveis, como lares de idosos e assistências domiciliares, além das dificuldades que essas soluções trazem tanto para os pacientes quanto para suas famílias.

Assistência: Focado em asilos e casas de repouso, Gawande explora o sistema de cuidados em longo prazo, criticando a falta de autonomia oferecida aos idosos nessas instituições e propondo a necessidade de modelos que priorizem a dignidade e a qualidade de vida.

Uma vida melhor: Neste capítulo, o autor investiga abordagens alternativas aos cuidados tradicionais, como asilos que adotam práticas mais centradas no indivíduo, e a filosofia do cuidado paliativo. Ele destaca a importância de um tratamento que promova uma vida significativa até o final.

Desapegar-se: Gawande trata do desafio de aceitar a morte e como médicos e pacientes frequentemente lutam contra essa realidade. Ele descreve o impacto emocional e psicológico da mortalidade e a importância de abrir mão de tratamentos fúteis quando o fim se aproxima.

Conversas difíceis: Gawande discute a importância das conversas difíceis entre médicos, pacientes e familiares sobre o fim da vida. Ele reflete sobre sua própria experiência como médico e a dificuldade de ser honesto sobre as limitações dos tratamentos.

Coragem: O autor explora o conceito de coragem, não apenas para enfrentar a morte, mas para viver a vida de forma plena até o final. Ele conclui que a coragem envolve tanto os pacientes quanto os médicos em reconhecer a finitude da vida e tomar decisões difíceis com sabedoria.

Epílogo: Gawande compartilha reflexões finais sobre a importância de redirecionar o foco da medicina para priorizar a qualidade de vida, em vez de tentar prolongá-la a todo custo. Ele ressalta que a verdadeira realização está em viver uma vida significativa até o final.

Mortais é uma obra que desafia tanto médicos quanto leigos a reconsiderarem suas suposições sobre a morte e o envelhecimento. O autor argumenta que a verdadeira compaixão está em entender que a vida, inevitavelmente, chega ao fim, e que, nesse processo, o bem-estar do paciente deve ser prioridade. Como ele mesmo coloca, a luta pela vida deve dar lugar à busca por qualidade de vida quando o fim se aproxima.

A leitura de Mortais nos lembra que a medicina, em sua busca incessante por curas, muitas vezes falha em reconhecer que a morte é parte natural da vida. Em vez de prolongar o sofrimento, Gawande propõe que devemos valorizar mais o conforto e o respeito às escolhas individuais. Trata-se de uma obra indispensável para profissionais da saúde e para todos que desejam compreender melhor o processo de envelhecer e morrer com dignidade.

Atul Gawande nos oferece, portanto, uma perspectiva essencial sobre o que realmente importa no final da vida: viver com dignidade, manter a autonomia até onde for possível e priorizar o que traz verdadeiro conforto, mesmo quando o fim é inevitável.

lapa dos mercadores 2024 A dura realidade da mortalidade: reflexões inspiradas em Mortais de Atul Gawande

Espetáculo de dança “Lá Vem Ela”, inspirado em Rita Lee, estreia no Sesc Copacabana

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Pela primeira vez no Rio de Janeiro, o espetáculo de dança “Lá Vem Ela”, inspirado na obra e na personalidade de Rita Lee, será apresentado no Mezanino do Sesc Copacabana. As apresentações acontecerão em dois fins de semana: de 10 a 13 de outubro e de 18 a 20 de outubro, sempre às 20h30. O espetáculo, que já foi sucesso em São Paulo, Salvador e Alagoinhas, é uma homenagem à cantora, trazendo à tona sua alegria, liberdade, e irreverência.

Com direção artística de Ana Paula Bouzas e Jussara Setenta, “Lá Vem Ela” mergulha no universo estético de Rita Lee, sem ser um musical biográfico. O espetáculo busca capturar, por meio da dança, cinco elementos fundamentais que marcaram a carreira da artista: visualidade, feminilidade, ludicidade, criticidade e festividade.

A trilha sonora original do espetáculo é assinada por Jarbas Bittencourt e Ronei Jorge, e inclui músicas icônicas de Rita Lee como Mania de Você, Agora é Moda e Cor de Rosa Choque. No palco, as dançarinas Ana Brandão, Luana Fulô e Patricia Zarske conduzem a performance, alternando papéis e trazendo uma experiência única a cada apresentação.


Serviço

Espetáculo: “Lá Vem Ela”
Data: 10 a 13 de outubro e 18 a 20 de outubro de 2024
Horário: 20h30
Local: Mezanino do Sesc Copacabana
Endereço: Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana, Rio de Janeiro – RJ
Ingressos: R$ 7,50 (credenciado Sesc RJ), R$ 15 (meia-entrada), R$ 30 (inteira)
Informações: (21) 2547-0156
Classificação indicativa: Livre – a partir de 7 anos
Duração: 60 minutos
Lotação: 60 lugares
Gênero: Dança

lapa dos mercadores 2024 Espetáculo de dança "Lá Vem Ela", inspirado em Rita Lee, estreia no Sesc Copacabana

Rio de Janeiro atraiu 1,4 milhão de viagens domésticas em 2023

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O Estado do Rio atraiu 1,4 milhão de viagens domésticas em 2023. O número é 79% maior do que o registrado em 2021, ano da última pesquisa, quando 804 mil turistas escolheram destinos fluminenses. O Rio de Janeiro também foi o estado com o maior gasto médio dos viajantes: R$ 2.042 por pernoite, contribuindo com cerca de R$ 2,9 bilhões para a economia estadual, fortalecendo o setor e promovendo a geração de empregos e renda. Os dados são do módulo de Turismo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e divulgada nesta quarta-feira (25/09) pelo Ministério do Turismo.

Segundo a pesquisa, a maioria dos entrevistados (55,1%) declarou ter viajado para municípios do Rio de Janeiro a lazer. Visitas a familiares ou eventos reunindo amigos atraíram 33,4% dos viajantes, enquanto 5,5% foram motivados por tratamento de saúde ou consultas médicas. Outros motivos representaram 5,9% das viagens no estado no ano passado.

De acordo com o levantamento, o Sudeste foi a região do país que concentrou a maioria das viagens, com 8,8 milhões, seguido pelo Nordeste, com 5,1 milhões de deslocamentos. Para os destinos do Sul foram 3,5 milhões; para o Centro-Oeste, 1,5 milhões; e para o Norte, 1,3 milhões de viagens em 2023.

Desde 2021, a Secretaria de Estado de Turismo vem intensificando a promoção do Rio de Janeiro como destino turístico no mercado nacional e internacional, por meio da participação em feiras e eventos do segmento. Assim como o turismo doméstico, o número de estrangeiros que estão visitando o Rio de Janeiro também está em alta. Até agosto, já passaram por aqui 959.875 turistas internacionais. O número é 24,1% maior que o registrado no mesmo período de 2023 (773.496).

Ramagem promete valorizar o Porto do Rio e melhorar a logística de transporte de cargas na cidade

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O candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro pelo PL, Alexandre Ramagem, se reuniu nesta sexta-feira (27/09) com representantes do Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Carga e Logística do Rio (Sindicarga), na Penha, Zona Norte. Durante o encontro, Ramagem ouviu as demandas da categoria e apresentou suas propostas, incluindo o fortalecimento da segurança por meio da instalação de câmeras inteligentes nas principais vias da cidade e o replanejamento do uso da Avenida Brasil. O candidato também destacou a importância de revitalizar o Porto do Rio de Janeiro para que ele volte a ter protagonismo econômico.

“A Avenida Brasil precisa ser tratada como a grande via de escoamento de mercadorias do país. Vamos valorizar o Porto do Rio, que perdeu espaço para outros portos devido à falta de incentivos e segurança,” afirmou Ramagem.

O encontro contou com a presença do governador do Rio, Cláudio Castro (PL), além de deputados estaduais, federais e vereadores.

Segurança e mobilidade

Ramagem apontou a violência como um dos fatores que estão afastando o comércio e a indústria da cidade. Ele defendeu que a Prefeitura do Rio deve assumir maior responsabilidade pela segurança pública, utilizando sua gestão do território como uma ferramenta estratégica. Ele também criticou a implementação de faixas seletivas para ônibus do BRT na Avenida Brasil, que, segundo ele, prejudicou o trânsito e aumentou os engarrafamentos.

“Vamos integrar todos os modais de transporte e, aos poucos, substituir os BRTs por Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), melhorando a fluidez do tráfego e reduzindo os engarrafamentos,” afirmou o candidato.

Parcerias e incentivos para o setor logístico

O presidente do Sindicarga, Filipe Coelho, ressaltou a importância do setor de transporte de cargas para a economia do Rio e do Brasil, lembrando que o estado tem potencial para se tornar um hub logístico devido à sua localização geográfica. Coelho destacou que o setor é vital para o abastecimento de supermercados, farmácias e outros serviços essenciais.

Ramagem prometeu ampliar os incentivos fiscais para empresas do setor, gerar empregos e criar um ambiente mais favorável para o desenvolvimento econômico, destacando a necessidade de parcerias entre o município, o estado e a região metropolitana para um crescimento integrado.

Netinho Reis e Zito em empate técnico na disputa pela Prefeitura de Duque de Caxias, indica Real Time Big Data

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A corrida pela Prefeitura de Duque de Caxias está acirrada, com Netinho Reis (MDB) liderando com 39% das intenções de voto, seguido de perto pelo ex-prefeito Zito (PV), que tem 35%, conforme pesquisa do Instituto Real Time Big Data. Considerando a margem de erro de 3 pontos percentuais, os dois candidatos estão tecnicamente empatados.

Em terceiro lugar, aparece Celso do Alba (União Brasil) com 13%, seguido por Wesley Teixeira (PSB) com 3%. A pesquisa ouviu 1.000 pessoas entre os dias 25 e 26 de setembro e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RJ-03005/2024, com um nível de confiança de 95%.

Cenário espontâneo e rejeição

No cenário espontâneo, em que os nomes dos candidatos não são apresentados, Netinho Reis e Zito empatam com 25% das intenções de voto cada.

Em termos de rejeição, 33% dos eleitores afirmaram que não votariam em Netinho Reis, enquanto 45% disseram que não votariam em Zito. Celso do Alba tem 43% de rejeição, e Wesley Teixeira aparece com menor destaque no levantamento.

Aprovação da gestão atual

A pesquisa também avaliou a gestão do atual prefeito, Wilson Reis, que conta com 37% de aprovação e 55% de desaprovação. 8% dos entrevistados não souberam ou não responderam à pergunta.

Andrezinho Ceciliano lidera em Paracambi com 60% das intenções de voto, aponta pesquisa Real Time Big Data

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Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (27) pelo instituto Real Time Big Data revela que o candidato Andrezinho Ceciliano (PT) lidera com folga a corrida eleitoral para a Prefeitura de Paracambi, com 60% das intenções de voto na modalidade estimulada. A pesquisa foi encomendada pela Rede Record.

Em segundo lugar, aparece a candidata Aline Otília (PL), com 27%, seguida por Dienis Rocha (PMB), que tem 1% das intenções de voto. Entre os entrevistados, 5% declararam votos nulos ou brancos, e 7% não souberam ou não responderam.

Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados, Andrezinho Ceciliano mantém a liderança com 38% das menções, enquanto Aline Otília tem 16%. Outros candidatos foram citados por 3% dos entrevistados. Os votos nulos e brancos somaram 10%, enquanto 33% não souberam ou não responderam.

Detalhes da pesquisa

A pesquisa foi realizada com 800 pessoas nos dias 25 e 26 de setembro e tem uma margem de erro de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que significa que há 95% de chance de os resultados refletirem com precisão o cenário eleitoral. A pesquisa foi registrada sob o número RJ-06395/2024.