A última eleição no Rio de Janeiro apenas certificou um fato em nosso estado, o crescimento dos evangélicos e por sua vez a entrada dele nas diferentes esferas de poder. No último censo do IBGE os evangélicos eram cerca de 23% da população, no IBGE deste ano eles já devem ter chegado a cerca de 27% ou 28%.
Talvez esta seja a principal razão que entre os mais votados estejam nomes evangélicos, ou a votação expressiva de Marina Silva para presidente no estado. Os três governadores antes de Cabral eram evangélicos, Benedita, Rosinha e Garotinho. Um dos senadores é líder da Universal e entre os deputados mais votados também estão membros de alguma Igreja Evangélica, seja Garotinho (PR), Eduardo Cunha (PMDB), Arolde de Oliveira (DEM) ou Benedita SIlva (PT).
Isso não é bom ou ruim… é apenas um fato. E é um fato político, qualquer eleição agora passará diretamente pelo apoio ou não dos evangélicos, especialmente de seus valores (visto que há várias agremiações). Que o diga Dilma e a questão do aborto…
Entretanto, não acho que o Rio elegeria Crivella para um cargo no Executivo, mesmo como vice. A rejeição dele é alta, seja entre católicos ou membros de outras Igrejas evangélicas.
Foto: Bíblia por IASD Central Porto Alegre