Em meio à Lagoa da Barra da Tijuca está a Ilha da Gigoia. O local, onde vivem quase 6 mil pessoas, é, desde sempre, uma organização à parte dentro da cidade do Rio de Janeiro. Durante a crise do Coronavírus não tem sido diferente.
Até o momento, o local não registra nenhum caso da doença. De acordo com moradores isso se dá porque os residentes da ilha praticamente não saem dela e quando saem tomam os devidos cuidados para que a Covid-19 não chegue à Gigoia.
O fato dos moradores não saírem da Ilha é possível, pois muitos serviços essenciais são encontrados lá. Sobretudo restaurantes. Eder Meneghine, responsável pelo espaço de eventos e gastronomia Solar das Palmeiras Rio, conta que passou a adotar o serviço de entregas pela Ilha da Gigóia e ilhas vizinhas logo no início da quarentena e os resultados são favoráveis.
“Eu organizo, em meu espaço, casamentos, aniversários, entre outros eventos. Com a quarentena, não podemos fazer eventos, então, passamos a focar na parte gastronômica do negócio, que já é um dos nossos carros-chefe, e vender nossos pratos levando-os à casa dos nossos clientes”, disse Eder.
Eder relata uma história curiosa que aconteceu neste período recente. Ele marcou uma nota de R$ 50 com um “x” feito à caneta e dias depois, a nota voltou para as mãos dele. Ou seja, o dinheiro está circulando pela região.
O empresário conta que vende, em média, 100 pratos das “quentinhas chiques”, como ele chama, por final de semana. Durante a semana, em torno de 20, 30 pedidos por dia. Com isso, estão conseguindo manter o quadro de funcionários e ainda fazer reparos na casa enquanto não está podendo receber clientes.
Para o setor de alimentação, um serviço essencial, somente alguns produtos vêm de fora da Ilha da Gigoia. Muitos outros alimentos são produzidos na região. Os comerciantes locais tentam manter mais esse controle para que o vírus não se chegue e tampouco se espalhe pela Ilha.
Através de grupos de Whatsapp, a população da Ilha da Gigoia se organiza para que todos se ajudem. Em um deles, na tarde desta terça-feira, Ricardo se ofereceu para resolver problemas fora da Ilha, para pessoas que não possam sair de casa por algum motivo.
“Estou me oferecendo o serviço de pagar boletos e saques Eu possuo um monociclo elétrico (que está na foto) e consigo fazer as entrega muito rápido. Caso precise é só chamar“, disse ele.
“A Gigóia funciona de uma forma muito única. É como se fosse uma comunidade alternativa, sustentável. É muito bacana o que acontece aqui”, conta o artista plástico Mauro, residente da Ilha.
Irresponsabilidade uma matéria como essa.
A ilha está suscetível sim ao vírus, nenhuma ação efetiva de controle de entrada ou sanitária que impeça a entrada ou saída de alguém infectado.
Os barqueiros não tem controle e nem barram quem entra na ilha, os restaurantes estão definhando economicamente, maioria está fechado e tendo q demitir os funcionários.
E sim, já tem caso de infectados na ilha.
Consulte melhor suas fonte.
LA QUE EU MORO HA 45 ANOS E ME SINTO BEM , MAS AS PESSOAS DEVERIAM CUIDAR MAIS E TER CARINHO.