Polícia Federal descarta omissão e conclui que incêndio no Museu Nacional não foi criminoso

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Museu Nacional destruído após incêndio ocorrido em setembro de 2018 - Foto: Ricardo Moraes/Reuters

Nesta segunda-feira (06/07), a Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito sobre o incêndio ocorrido no dia 02 de setembro de 2018 no Museu Nacional, situado dentro da Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio. O laudo final da perícia descartou a possibilidade de omissão por parte dos gestores do local e, além disso, atestou que o fogo, que destruiu o espaço – e praticamente todo o seu histórico acervo – não foi criminoso.

Segundo o laudo, as chamas começaram no Auditório Roquette Pinto, localizado no 1º andar, bem perto da entrada principal do museu. O local exato do início do incêndio, de acordo com o parecer final, foi um dos ar-condicionado que tinham no auditório.

De acordo com o inquérito, cerca de 3 anos antes, mais precisamente em agosto de 2015, o Corpo de Bombeiros esteve no local para fazer uma fiscalização de rotina, que acabou não sendo finalizada. O Oficial responsável pela inspeção, inclusive, acabou punido administrativamente pela corporação.

Posteriormente à fiscalização não terminada, o reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a diretora do Museu Nacional contactaram o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para revitalizar e adequar o local ao Código de Segurança contra Incêndio e Pânico.

O contrato acabou sendo assinado em junho de 2018, isto é, cerca de 2 meses antes do incêndio acontecer, porém o valor não foi desembolsado antes da ocorrência do sinistro. Então, baseando-se nas provas reunidas, a PF não caracterizou a conduta dos gestores como omissa, uma vez que a verba para que o museu fosse reformado foi angariada meses antes do incêndio.

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